Corinthians por pouco não passa vergonha em casa na Libertadores
Amigo fiel, antes de cornetar o Corinthians faço autocrítica, pois fui dos que acharam que não haveria sufoco contra o Always Ready, no jogo desta quinta-feira (26/5), pela última rodada da fase de grupos da Taça Libertadores. Estava enganado. A rapaziada de Vitor Pereira não só teve dificuldade enorme, como correu risco de ver a zebra boliviana passear de novo, desta vez em Itaquera. Se isso tivesse acontecido, tchau tchau para a vaga nas oitavas. No fim, 1 a 1, a segunda colocação e vaias da torcida que quase lotou o estádio.
VP optou por formação alternativa, o jeito moderninho de falar em mistão ou reserva. Na avaliação dele, provavelmente a tarefa não seria das mais árduas; para tanto, não valeria a pena desgastar atletas com os quais conta para desafios no Brasileiro. Isto posto, repetiu o que têm feito vários de seus colegas e deu espaço para a turma que não quer mofar no banco. Afinal, um pontinho bastava.
Não vou nem tomar o tempo do amigo e resumo aqui o que aconteceu: o Corinthians pressionou, como era de se esperar e não passava de obrigação. Arriscou diversas finalização, algumas delas amortecidas pelo goleiro Galarza, um dos melhores em campo. (E goleiro está ali para isso mesmo.) Fez um gol com Adson, aos 18 minutos do primeiro tempo, e tomou o empate aos 43 (Borja).
O gol antes do intervalo deu uma balançada na turma daqui. O Corinthians sentiu o peso da responsabilidade no segundo tempo, quando se lançou todo à frente, mais na base do “vamos ver o que acontece” do que consequência de estratégia e organização. O auxiliar Filipe Almeida, substituto de VP suspenso, mexeu de baciada, ao colocar ao mesmo tempo Willian, Jô e Renato Augusto, para dar mais clareza e método.
Melhorou um pouco, mas prevaleceu o jeito bumba-meu-boi nos lances de ataque, a maior parte rebatidos como deu pelos zagueiros do Always. A torcida percebeu que a situação poderia piorar e pediu Roger Guedes. Foi atendida, porém à toa. O pivô de ruídos com o treinador principal não alterou o panorama nem o placar…
Ok que o importante era passar de turno, e isso o Corinthians conseguiu. Continua na corrida pelo bi da América, uma década depois da primeira vez em que levantou a taça. Pode seguir adiante, e dependerá de quem topará nas oitavas de final. Uma coisa, no entanto, preocupa: a inconstância alvinegra. A equipe oscila e VP demora para ter uma formação que considere ideal. As dúvidas seriam tantas assim para que não tenha um grupo que considere como titular?
Corinthians por pouco não passa vergonha em casa na Libertadores
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