O Atlético-MG vê azedar também a situação no Brasileiro. O Inter reage
O Atlético-MG foi um dos destaques da temporada passada, com a conquista da Copa do Brasil e do Brasileirão, além de chegar à semifinal da Conmebol Libertadores. Iniciou 2022 como forte candidato nas três competições, mas a prática não lhe tem sido muito favorável. Caiu na Copa, vê distanciar-se a possibilidade de revalidar o título brasileiro e aumenta a pressão para os duelos com o Palmeiras nas quartas de final da competição sul-americana. A fase não é das mais confortáveis.
A reestreia de Cuca no comando do Galo não fez diferença, no clássico deste domingo (31) com o Internacional. A torcida que esteve no Beira-Rio viu o atual campeão ser engolido por um primeiro tempo avassalador da turma da casa, com os gols de Maurício aos 6 minutos, Wanderson aos 26 e Maurício de novo, aos 30. Meia hora impecável, somada a três defesas precisas de Daniel levaram o Colorado a recuperar-se, ir a 33 pontos e continuar no mínimo na rota da Libertadores.
Em compensação, o jogo no Sul aumenta a incerteza no Atlético. Não só pelo resultado, sobretudo pelo desempenho. Vá lá que finalizou um punhado de vezes - mais até do que o rival - e que esbarrou no desempenho do Daniel. Isso faz parte do jogo. O problema do Galo se concentra na incapacidade de manter a regularidade e a eficiência de alto nível que lhe foram decisivas em 2021. A equipe compacta, equilibrada, precisa nos contragolpes dá o ar da graça apenas esporadicamente. As limitações que levaram à derrota em casa para o Corinthians prevaleceram também neste domingo.
A instabilidade derrubou Turco Mohamed, custou eliminação na Copa do Brasil e deixa dúvidas a respeito da capacidade de reação no restante do ano. No Brasileiro, embora tenha pela frente 18 rodadas para recuperar o terreno perdido, a diferença no momento é de 10 pontos para o líder Palmeiras. Sem contar que há outros concorrentes a superar - casos de Corinthians, Fluminense, Athletico-PR, Flamengo e agora o próprio Inter. O Galo precisará de combinação de tropeços da tropa de rivais, além de trajetória com enorme índice de aproveitamento para ir ao topo.
Na Libertadores, tudo está aberto, apesar de inversão de expectativa. Em 2021 chegou à etapa semifinal como favorito diante do Palmeiras, pois era mais confiável e estável. Neste momento, está tecnicamente abaixo do bicampeão da América. Claro que pode seguir adiante, tem elenco para enfrentar Dudu, Veiga, Scarpa & Cia.. O problema está no ponto de interrogação em que se transformaram peças-chave como Hulk, Nacho Fernández, Keno, Allan e outros. Vários deles estão aquém do que já mostraram, o que leva a incertezas a respeito de sucesso na empreitada nas duas frentes.
Calma, pontaria, estratégia serão decisivos para que o Galo não veja ir pelo ralo um ano que prometia ser tão - ou mais - magnífico do que 2021.
O Atlético-MG vê azedar também a situação no Brasileiro. O Inter reage
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