Guia da temporada 2022 da MLB | Semana MLB
O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta uma nova edição, apenas esta que foi publicada excepcionalmente na quinta
Demorou, mas chegou. A temporada 2022 da Major League Baseball esteve ameaçada por um locaute (greve patronal), que acabou durando 99 dias, cancelou partidas da pré-temporada e forçou o atraso dos jogos oficiais em uma semana. Ainda assim, a temporada será realizada em sua integridade, com 162 jogos. O que não significa que será uma temporada como as anteriores.
A MLB chega com diversas novidades. Como todo ano em que há mudança no acordo trabalhista, o mercado fica mais agitado que o normal. Além disso, há novidades no regulamento, da formação das equipes que entram em campo ao formato do campeonato. Para acompanhar tudo isso, confira um resumão do que rolará nesta temporada.
NOVAS REGRAS
Rebatedor designado universal
Os entusiastas de ataques poderosos podem comemorar: enfim, toda a MLB adotará a regra de rebatedor designado. Os arremessadores da Liga Nacional não serão mais obrigados a rebater, e agora é em definitivo (a regra foi adotada em 2020 apenas em caráter provisório por causa da pandemia). Além disso, há a “Regra Ohtani”: um jogador pode ser escalado como arremessador titular e como rebatedor designado ao mesmo tempo, sendo substituído em uma das funções e seguindo em campo na outra.
Playoffs maiores
O campeão de cada divisão se classifica para os mata-mata, isso segue igual. Mas, agora, são três times que levam um wildcard para também disputarem os playoffs. O formato muda: os dois campeões de divisão com melhor campanha vão direto para as séries divisionais (equivalente a semifinal de liga), enquanto que o pior campeão de divisão e o melhor time de wildcard têm vantagem do mando de campo em séries melhor-de três com os segundo e terceiro wildcards. Ah, outra novidade: não há mais jogo desempate. Se dois ou mais times terminarem empatados ao final da temporada regular, a classificação é definida por critérios de desempate (os dois primeiros são confrontos diretos entre os times e campanha contra os times da própria divisão).
Fim dos sinais?
Os catcher poderão usar um aparelho eletrônico no braço para passar os sinais aos arremessadores. Assim, eles precisarão apenas apertar botões para enviar as sugestões de arremessos. O arremessador estará com um ponto eletrônico e poderá indicar se aceita ou não. O objetivo da medida é acabar com a paranoia sobre roubo de sinais e ainda acelerar o processo de escolha do arremesso. O uso do comunicador é facultativo, mas a aceitação foi boa entre quem experimentou a tecnologia na pré-temporada.
Entradas extras
Como ocorreu em 2020, as entradas extras começarão com um corredor na segunda base.
Elencos maiores
Com a pré-temporada reduzida pelo locaute, a MLB permitirá que os times tenham 28 jogadores inscritos até 1º de maio. Assim, poderá rodar mais os jogadores, que não tiveram a preparação adequada. A partir de maio, os elencos voltarão aos 26 inscritos.
Bases maiores
As bases serão aumentadas de 15 in² (polegadas quadradas) para 18 in², ou de 38,1 cm² para 45,7 cm². O objetivo é reduzir os choques entre defensor e corredor na primeira base e aumentar ligeiramente a chance de roubo de base.
E as outras mudanças que eu estava esperando?
Um item importante do novo acordo trabalhista prevê que a MLB tenha mais autonomia para implementar mudanças de regras sem necessidade de tanta negociação com os jogadores. Por isso, é possível que várias regras novas sejam implementadas em 2023, como relógio para arremessos, utilização de arbitragem eletrônica para decidir bolas e strikes e proibição de shifts defensivos. No entanto, nada disso ainda é oficial.
TIME A TIME
LIGA AMERICANA LESTE
Baltimore Orioles
Um dos piores times da MLB, é favorito a pior campanha da temporada por estar em uma divisão muito forte. É uma equipe em reconstrução, e até tem alguns jogadores promissores (destaque para Cedric Mullins e Ryan Mountcastle), mas vai demorar ainda para ser competitiva.
Boston Red Sox
A equipe foi acima das expectativas quando chegou à final da Liga Americana na temporada passada, e ainda deixou o torcedor discutindo se um erro de arbitragem não teria tirado o time da World Series. No entanto, o time ainda tem fragilidades. O ataque é bom (JD Martínez, Trevor Story, Rafael Devers, Xander Bogaerts e Alex Verdugo formam um ótimo quinteto), o bullpen também (torcedor dos Red Sox não está muito acostumado a isso), mas a rotação depende demais de Chris Sale (que se lesiona com alguma frequência) e Nick Pivetta (vem de ótima temporada, mas ainda não se sabe se foi uma anomalia).
New York Yankees
Há anos os Yankees começam a temporada entre os favoritos da Liga Americana devido a um ataque poderoso (sobretudo Aaron Judge e Giancarlo Stanton), um bullpen eficiente e uma rotação com alguns ases (Gerrit Cole e Luis Severino, já de volta de lesão) e alguns jogadores promissores. E há anos fica sempre a sensação de que “falta algo” para avançar mais nos playoffs. Para esta temporada, abriu mão de Gary Sánchez e Gio Urshela para pegar o terceira base Josh Donaldson, o shortstop Isiah Kiner-Falefa e o catcher Ben Rortvedt. A torcida esperava algo mais bombástico, como Carlos Correa, mas o time segue candidato forte ao título da Liga Americana. Mas será que enfim achou o tal “algo mais”?
Tampa Bay Rays
Nunca subestime os Rays, pois eles são capazes de encontrar meios inusitados de montar equipes competitivas. No entanto, a sensação é que o time da Flórida deve perder um pouco de terreno em relação ao grupo que conquistou a divisão nos últimos dois anos. Ainda há muito talento, mas a rotação é muito jovem e não parece ter tantas opções como antes. Mesmo assim, deve estar no pelotão que briga por vaga nos playoffs e não seria surpreendente se beliscasse um dos wildcards.
Toronto Blue Jays
É tratado como o principal favorito da Liga Americana. Nas casas de apostas, aparece como o segundo mais cotado para levar a World Series, atrás apenas do Los Angeles Dodgers. Por que tanto otimismo? Porque o excelente ataque (liderado por Vladimir Guerrero Jr, melhor rebatedor da MLB em 2021) teve o reforço de Matt Chapman. Porque o bullpen segue forte. E porque a rotação – que perdeu o Cy Young da temporada passada, Robbie Ray – recebeu o reforço de Kevin Gausman e Yusei Kikuchi e manteve José Berríos e Alek Manoah.
LIGA AMERICANA CENTRAL
Chicago White Sox
Já foi assim em 2021, continua agora: é, com alguma folga, o time mais talentoso da divisão. Há grandes jogadores na rotação (Lucas Giolito e Dallas Keuchel, ainda que Carlos Rodón tenha ido embora), no bullpen (Liam Hendricks, Michael Kopech) e, principalmente, no ataque (José Abreu, Tim Anderson, Luis Robert, AJ Pollock, Andrew Vaughn). Na temporada passada, ficou uma sensação de que esse time até perdeu referência competitiva pela facilidade de classificação e acabou sendo presa fácil para o Houston Astros nos playoffs. Mas é um time que pode até sonhar com World Series.
Cleveland Guardians
Os Indians aparecem de cara nova, mas não conseguiram montar uma equipe competitiva para estrear o novo nome. Shane Bieber é um arremessador espetacular, José Ramírez é craque, Triston McKenzie ainda pode evoluir e… fica por aí. É uma equipe em reconstrução e não deve brigar por muita coisa.
Detroit Tigers
É uma equipe que vale a pena ficar de olho. Depois de muitos anos de reconstrução (e irrelevância na briga por qualquer coisa), os Tigers começaram a evoluir. Na temporada passada, um primeiro mês muito ruim ofuscou uma campanha bastante sólida no restante do ano. E a tendência é dar mais um passo adiante, com a contratação de Javier Báez (ex-Cubs e Mets) e o amadurecimento de jovens como Akil Baddoo e Casey Mize. Não deve ser suficiente para conquistar uma vaga nos playoffs, mas pode fazer uma graça.
Kansas City Royals
Situação parecida com a dos Tigers, mas talvez um passo atrás na escalada. Zack Greinke foi contratado para encerrar a carreira no clube que o revelou, e pode ajudar bastante a ser um braço confiável na rotação. Salvador Pérez e Whit Merrifield são forças no ataque, mas ainda é pouco para brigar no topo. Ainda assim, é um time capaz de aprontar algumas surpresas ao longo da temporada.
Minnesota Twins
Taí uma das incógnitas da temporada. A franquia parecia rumar à reconstrução de elenco após a base que conquistou duas vezes a divisão dar sinais de esgotamento. Mas a direção investiu pesado na contratação de Carlos Correa e Sonny Gray e, se alguns jovens da rotação mostrarem serviço e Alex Kiriloff e Byron Buxton evitarem as lesões, é uma equipe que pode até brigar por uma vaga nos playoffs.
LIGA AMERICANA OESTE
Houston Astros
Todo ano os Astros perdem algum jogador importante do time campeão de 2017 (desta vez, quem saiu foi Carlos Correa) e parece que, enfim, o time texano começará sua queda gradual. E isso simplesmente ainda não aconteceu, e nem deve ser agora. Verdade, Correa foi uma perda importante, mas o time ainda tem José Altuve, Justin Verlander (renovou contrato) e Alex Bregman, um ótimo bullpen, e jovens como Luis García, Kyle Tucker e Yordan Álvarez. A rotação merece alguma atenção pela instabilidade de alguns nomes, mas é o favorito ao título da divisão mais uma vez.
Los Angeles Angels
É até perigoso falar isso dos Angels, mas parece um time que realmente pode brigar por uma vaga nos playoffs. A equipe investiu bem para melhorar seu ponto fraco, o montinho. A rotação teve o reforço de Noah Syndergaard e provavelmente Michael Lorenzen (reliever nos Reds, mas deve ser abridor em LA), enquanto que o bullpen tem Aaron Loup, Raisel Iglesias e Archie Bradley. Se os arremessadores segurarem bem os ataques adversários, os Angels têm rebatedores capazes de ganhar muitos jogos, a começar por Mike Trout (melhor jogador do mundo) e Shohei Ohtani (MVP da temporada passada e que seguirá como abridor e rebatedor designado), mas também com alguma contribuição de Anthony Rendón e David Fletcher.
Oakland Athletics
Os A’s entraram em mais uma fase de reconstrução. Elas não costumam demorar tanto em Oakland, mas isso é sinal de que o time realmente deu passos para trás. Negociou Matt Chapman e Matt Olson, seus dois melhores jogadores, e dificilmente fará algo além de tentar dar rodagem para as promessas que estiverem mais perto de subir ao time principal.
Seattle Mariners
Os Mariners ficaram a duas vitórias dos playoffs na temporada passada, e houve um bom trabalho para reforçar o time. O que dá esperanças à torcida de retornar ao mata-mata após 21 anos de jejum (o maior das quatro principais ligas da América do Norte). Entre os recém-chegados, destacam-se Robbie Ray (Cy Young da Liga Americana em 2021) e Adam Frazier. Além disso, há muita expectativa pela chegada das promessas Julio Rodríguez e Matt Brash à MLB.
Texas Rangers
Foi um surpreendente protagonista do mercado de intertemporada, sobretudo pela contratação de Marcus Semien e Corey Seager. A torcida ficou animada, mas ainda é cedo para pensar em voos tão altos. É uma equipe em ascensão, mas ainda precisa de mais tempo para chegar ao nível de Astros e Mariners.
LIGA NACIONAL LESTE
Atlanta Braves
Freddie Freeman era um símbolo da franquia por mais de uma década, MVP em 2020 e líder do time campeão da World Series de 2021. Perder um jogador desse calibre causa impacto a qualquer equipe. Mas os Braves trabalharam bem para contornar essa perda, e talvez até venham mais fortes do que quando conquistaram o título. Freeman será substituído pelo ótimo Matt Olson. Além disso, Ronald Acuña Jr está de volta (perdeu a segunda metade da temporada passada por lesão) e Kenley Jensen reforça um bullpen que já foi fundamental nos playoffs do ano passado. É uma equipe ainda jovem e com muito talento, que talvez tenha na rotação o único motivo de alguma preocupação. Mas é candidato a título novamente.
Miami Marlins
Alguns jogadores de talento (Jazz Chisholm, Jorge Soler, Joey Wendle e Sandy Alcántara) devem fazer dos Marlins uma equipe bastante divertida. Não é um elenco parrudo o suficiente para brigar por vaga nos playoffs, mas pode dar sinais de evolução e ajudar a alimentar os clipes de jogadas mais espetaculares da rodada. Com um trabalho mais ambicioso, até pode ser um princípio de um time realmente competitivo em alguns anos. O problema aí é esperar ambição dos Marlins.
New York Mets
Os Mets já tinham Jacob deGrom, para muitos o melhor arremessador do mundo no momento. Max Scherzer é outro candidato a esse posto, e o time de Nova York aproveitou e contratou o abridor que estava nos Dodgers para formar uma dupla de arremessadores sem igual na MLB. No entanto, continua sendo uma verdade que “há coisas que só acontecem com os Mets” (não deve ser coincidência que John Textor, dono da SAF do Botafogo, seja torcedor dos Mets) e os dois se contundiram na pré-temporada. Ainda assim, é uma equipe com um dono bilionário que não tem pudor em investir no elenco, que tem jogadores como Pete Alonso, Francisco Lindor e Starlin Marté. É candidato forte a um lugar nos playoffs, e, se a zica ficar longe do distrito do Queens, dá para pensar em voos mais altos.
Philadelphia Phillies
Pouca gente tem apostado nos Phillies em uma divisão que tem Braves e Mets, mas o time da Filadélfia merece atenção. O ataque segue poderoso, com Bryce Harper, JT Realmuto e Kyle Schwarber. A rotação tem os ótimos Zack Wheeler e Aaron Nola. O problema, como nas últimas temporadas, é o bullpen. A direção trabalhou para dar mais força nesse setor, mas ainda há dúvidas se é bom o suficiente para alcançar o Atlanta e o New York. Mas é plausível imaginar os Phillies disputando uma vaga nos playoffs via wildcard.
Washington Nationals
Stephen Strasburg volta de lesão, Juan Soto é um dos rebatedores mais talentosos da MLB e Nelson Cruz foi contratado para rebater algumas dezenas de home runs. Os jogos dos Nationals devem ficar nisso: o destaque pontual desses três talentos e só. O time campeão de 2019 não existe mais, e é momento de reconstrução na capital americana.
LIGA NACIONAL CENTRAL
Chicago Cubs
Uma boa surpresa da intertemporada. Após negociar muitos jogadores marcantes do time campeão de 2016 (Kris Bryant, Javier Báez e Anthony Rizzo), os Cubs davam a sensação de que iriam sucatear o elenco para iniciar uma reconstrução. Não foi o que aconteceu. O time investiu em jogadores como Marcus Stroman e a sensação japonesa Seiya Suzuki, além de bons coadjuvantes como Wade Miley e o brasileiro Yan Gomes. Não dá pinta de time que briga por playoff, mas deve ser um adversário incômodo para quem estiver no topo da tabela.
Cincinnati Reds
A torcida dos Reds tem motivo para estar decepcionada com a diretoria. Após anos reconstruindo o elenco, o Cincinnati conseguiu uma vaga nos playoffs em 2020 e teria conquistado em 2021 se o terceiro wildcard já estivesse em vigor. Era um time capaz de pensar em mata-mata, mas a decisão do recesso foi reduzir a folha salarial. Ainda há bons jogadores na equipe, sobretudo Joey Votto e o estreante do ano passado Jonathan India. Mas a sensação é de que o time deu um passo para trás em relação às duas últimas temporadas.
Milwaukee Brewers
Anotar corridas contra os Brewers será uma tarefa dura para os adversários. A rotação conta com um ótimo trio em Corbin Burnes (Cy Young da Liga Nacional em 2021), Brandon Woodruff e Freddy Peralta. O bullpen é ainda mais intimidador, com a dupla Devon Williams e Josh Hader fechando a porta nas entradas finais. O problema do time é o ataque. Não que seja fraco, mas é sujeito a eventuais apagões, inclusive com Christian Yelich (MVP em 2018). Mas isso deve ser mais problemático nos playoffs. Para a temporada regular, é o favorito ao título da divisão.
Pittsburgh Pirates
Candidato mais forte a pior time da Liga Nacional, talvez brigue pela pior campanha no geral. A franquia está em plena reconstrução, e o momento é de pouco investimento em reforços. A esperança de algo diferente é se alguns dos jovens que devem ganhar oportunidade se mostrarem melhores do que o esperado. Ainda assim, seria mais para dar algumas alegrias pontuais ao torcedor.
St. Louis Cardinals
Os Cardinals tiveram uma arrancada espetacular para conseguir uma vaga nos playoffs em 2021, e agora a torcida ainda fica animada com o retorno do veterano Albert Pujols (o dominicano, um dos melhores jogadores da MLB neste século, fará uma última temporada pela equipe que o revelou antes de se aposentar). Mas o cenário não é tão animador assim para o St. Louis. Jogadores importantes está perto do final da carreira – além de Pujols, Yadier Molina e Adam Wainwright também se aproximam da aposentadoria – e é perigoso depender demais de jogadores tão veteranos. Ainda assim, com Nolan Arenado, Paul Goldschmidt e Tyler O’Neill ajudando, os Cardinals devem brigar por vaga nos playoffs.
LIGA NACIONAL OESTE
Arizona Diamondbacks
Uma equipe que não deve chamar a atenção de muita gente, até porque será ofuscada pelas potências californianas de sua divisão, mas pode trazer algumas boas notícias. A chance de playoffs das Serpentes é muito pequena, mas há um grupo de promessas que devem ser lançadas na atual temporada e dar o tom de uma equipe que crescerá nos próximos anos.
Colorado Rockies
Candidato a lanterna da divisão, talvez da Liga Nacional como um todo. Mas surpreendeu muita gente quando anunciou a contratação de Kris Bryant. De fato, foi um negócio que não parece fazer muito sentido para os dois lados, até porque não mudará o fato de que os Rockies continuarão com um time pouco competitivo no geral.
Los Angeles Dodgers
No papel, é o melhor time da MLB com alguma sobra. O ataque é assustador, ainda mais com a contratação de Freddie Freeman. A rotação perdeu Max Scherzer, mas ainda tem Walker Buehler, Clayton Kershaw e Julio Urías. E o bullpen conta com Brusdar Graterol, Blake Treinen e Craig Kimbrel, esse último contratado para ocupar o espaço deixado por Kenley Jansen. É o principal favorito ao título.
San Diego Padres
A temporada passada começou promissora, mas os Padres soçobraram na reta final após lesões e queda de rendimento de jogadores importantes. A tendência é que alguns deles tenham uma temporada melhor, ainda que a lesão de Fernando Tatís Jr. nas férias (machucou o punho em acidente de moto) preocupe. Entre ataque, rotação e bullpen, há talento suficiente para estruturar um time que pense até em chegar à World Series.
San Francisco Giants
Foi a grande surpresa de 2021, quando terminou com a melhor campanha de toda a MLB na temporada regular. Mas é realista imaginar uma queda de rendimento neste ano. Buster Posey se aposentou, tirando dos Giants um de seus melhores rebatedores e um líder no vestiário. Kevin Gausman saiu, mas até que a contratação de Carlos Rodón pode compensar. Aí, é questão de contar que alguns veteranos, como Brandon Crawford e Brandon Belt, repitam o ótimo desempenho da temporada passada e a gestão de bullpen do técnico Gabe Kapler continue afiada. É uma equipe que briga por vaga no playoff, só que talvez não o faça de maneira tão gloriosa quanto no ano passado.
PROGRAMAÇÃO: MLB NA ESPN
Quinta, 07/abr
20h - New York Mets x Washington Nationals (Star+)
21h - Cincinnati Reds x Atlanta Braves (ESPN 2)
Sexta, 08/abr
20h - Texas Rangers x Toronto Blue Jays (Star+)
Sábado, 09/abr
21h - Los Angeles Dodgers x Colorado Rockies (Star+)
Domingo, 10/abr
20h - Boston Red Sox x New York Yankees (ESPN 2)
Segunda, 11/abr
20h - Toronto Blue Jays x New York Yankees (ESPN 2)
Terça, 12/abr
20h - Miami Marlins x Los Angeles Angels (Star+)
Quarta, 13/abr
20h - Toronto Blue Jays x New York Yankees (ESPN 3)
Quinta, 14/abr
21h - Atlanta Braves x San Diego Padres (ESPN 2)
*Os jogos dos canais ESPN também estarão disponíveis ao vivo no Star+
MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+
Sexta, 08/abr
15h30 - NCAA (softbol): NC State x South Carolina
18h - NCAA (softbol): Clemson x Pittsburgh
19h - NCAA (softbol): Ole Miss x Kentucky
20h - NCAA (beisebol): Virginia x Miami
21h - NCAA (beisebol): LSU x Mississippi State
23h - NCAA (softbol): Arizona State x Oregon
Sábado, 09/abr
13h - NCAA (softbol): Ole Miss x Kentucky
15h - NCAA (softbol): Auburn x Arkansas
16h - NCAA (softbol): Alabama x Florida
17h - NCAA (beisebol): Kentucky x Texas A&M
19h - NCAA (beisebol): TCU x Texas
20h - NCAA (beisebol): Missouri x Tennessee
22h - NCAA (beisebol): Oklahoma x Oklahoma State
Domingo, 10/abr
13h - NCAA (beisebol): Georgia x South Carolina
13h - NCAA (softbol): Virginia Tech x Florida State
14h - NCAA (beisebol): TCU x Texas
14h30 - NCAA (softbol): Tennessee x Georgia
15h - NCAA (beisebol): Florida State x Georgia Tech
16h - NCAA (beisebol): Alabama x Ole Miss
17h - NCAA (softbol): Arizona State x Oregon
17h - NCAA (softbol): Alabama x Florida
Segunda, 11/abr
20h - NCAA (softbol): Alabama x Florida
Terça, 12/abr
20h - NCAA (beisebol): Florida x Florida State
20h - NCAA (softbol): Clemson x South Carolina
Quinta, 14/abr
19h - NCAA (softbol): Mississippi State x Alabama
21h - NCAA (beisebol): Kentucky x Missouri
21h - NCAA (beisebol): Auburn x Mississippi State
21h - NCAA (softbol): Oregon x Arizona
Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração
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