Conference League: 3 motivos que tornam o título da Roma tocante
Em tempos de reta final de This Is Us, o Star+ me comoveu também dentro do cardápio esportivo. A conquista da Roma na edição inaugural da Uefa Europa Conference League, com a vitória por 1 a 0 sobre o Feyenoord, teve um contexto bastante tocante.
À parte dos três motivos, a conquista da Roma é extremamente simbólica para um clube grande, de uma cidade enorme, que jamais havia conquistado um título da Uefa. Aliás, foi uma excelente ideia a criação da ‘terceira divisão europeia’, do ponto de vista financeiro, esportivo e de entretenimento, além da possibilidade que oferece a ligas menos badaladas.
Agora, vamos ao foco deste texto...
1 – José Mourinho
Críticas à parte, foi muito bonito ver a emoção do técnico português em meio à conquista romanista, sobretudo em sua reação ao se classificar à decisão após eliminar o Leicester City na semi.
Mourinho emocionado, champagne pra todo lado e muita dança: a festa do vestiário da Roma após vaga na final; VEJA
Não acho que Mourinho esteja na primeira prateleira dos técnicos no mundo atualmente, e talvez nem na segunda, assim como acho que seus últimos trabalhos deixaram a desejar, mas ao ver alguém tão orgulhoso de si mesmo se sentir tão impactado nesta competição não deixou de ser emblemático. Foi uma reação muito humana.
Além disso, tem de se reconhecer seu currículo, que acaba de ser tornar único: o primeiro a ganhar as três principais competições da Europa. Além disso, quebrou uma fila de 12 anos das equipes italianas sem ser campeãs europeias, um jejum iniciado por ele mesmo com o título da Inter de Milão na Champions League 2009-10.
2 – Nicolo Zaniolo
Foi muito bonito ver que o gol do título saiu dos pés de um jogador que deu um belo exemplo de superação recente. O atacante de 22 anos já passou por muita coisa antes da taça desta quarta-feira. Ele sofreu ruptura no ligamento cruzado do joelho esquerdo em setembro de 2020 e não jogou a temporada 2020-21, sendo que também tinha sofrido rompimento de ligamento no joelho direito em janeiro de 2020.
Zaniolo era uma das promessas de um país que ganhou a Eurocopa em 2021, mas não pôde fazer parte. Essa foi a primeira temporada após o calvário das lesões, e fechou em grande estilo: atuando regularmente, fazendo gol do títlo e atuando no último jogo da seleção italiana.
3 – Leonardo Spinazzola
Por falar em lesão séria e Euro, o lateral-esquerdo de 29 anos era um dos melhores jogadores da competição até romper o tendão de Aquiles nas quartas de final contra a Bélgica. Ainda que tenha terminado como um dos destaques da Itália campeã, ele não teve a oportunidade de jogar as duas partidas finais e nem a maior parte da temporada com a Roma.
A final da Conference League foi apenas sua quarta atuação na temporada pelo time gialorroso, sendo todas neste mês. Ele entrou aos 22min do segundo tempo para ajudar a Roma a manter a vantagem de 1 a 0 e pôde soltar dentro de campo o grito de campeão, algo que não teve a oportunidade de fazer na Eurocopa com a Itália. Agora, ele terá também a chance de voltar à seleção, sendo que está entre os 39 convocados incialmente para os compromissos de junho.
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