Apanhado de marcas da Copa consagra Messi, CR7, Mbappé, Livakovic, Van Gaal, Giroud...
Terminou a Copa do Qatar, que nasceu cheia de problemas e críticas merecidas (por uma série de razões) e acabou com a melhor final de Mundiais de futebol da história. Todo torneio desse porte deixa marcas nas pessoas e deixa também recordes para as próximas gerações. Neste post, vou elencar algumas dessas estatísticas e curiosidades desta diferenciada Copa no Oriente Médio. Vale como um grande arquivo do Mundial.
Messi se tornou o jogador argentino com mais
gols em Copas (13), deixando Batistuta e Maradona para trás.
Cristiano Ronaldo se transformou no único
atleta que fez gol em cinco Copas do Mundo diferentes (2006-2022).
A Argentina superou a Itália na tabela
histórica de pontos (158 a 156), de jogos (88 a 83) e de vitórias (47 a 45),
assumindo a terceira posição da lista, atrás só de Brasil e Alemanha.
Messi passou a ser o jogador com mais
partidas em Copas (26), superando o alemão Lothar Matthäus (25).
Mbappé se tornou o segundo jogador na
história a marcar um hat-trick em final de Copa, igualando o feito de Hurst em
1966.
Mbappé se tornou o jogador com mais gols em
finais de Copa (4).
O chute de Mbappé que resultou no segundo gol
da França na final atingiu a velocidade de 123,34 km/h, sendo assim a
finalização mais poderosa do torneio.
Lloris se transformou no jogador com mais
partidas com a seleção francesa (145), deixando Thuram para trás (142).
Giroud passou a ser o atleta com mais gols pela
seleção francesa (53), superando Thierry Henry (51).
A Copa do Qatar é a que teve mais gols na história (172), superando os Mundiais de 1998 e 2014 (171).
Messi se tornou o primeiro jogador a dar assistência em cinco Copas do Mundo seguidas (2006-2022).
Messi virou o primeiro jogador a fazer gol em
todas as etapas da Copa após a fase de grupos (oitavas, quartas, semi e final).
Messi é o primeiro jogador a fazer gol e dar
assistência em três jogos diferentes de Copa desde 1966.
Cristiano Ronaldo se transformou no jogador
mais velho a fazer gol em Copa por Portugal (37 anos e 292 dias).
Gavi se transformou no jogador espanhol mais
jovem a atuar e a fazer gol pela seleção espanhola (18 anos e 110 dias).
Ivan Perisic se tornou o maior goleador
croata em torneios de grande porte (Copa e Eurocopa), com dez gols.
Dumfries, da Holanda, tornou-se o jogador
expulso de forma mais tardia em um jogo de Copa. Ele recebeu o cartão vermelho
após a disputa de pênaltis contra a Argentina, igualando o que Cufré, da Argentina,
havia feito contra a Alemanha em 2006.
Wahbi Khazri, da Tunísia, é o primeiro
jogador africano a fazer gol em três jogos seguidos de Copa como titular.
Vincent Aboubakar fez um gol contra o Brasil
e foi expulso logo depois após tirar a camisa. O último atleta que tinha feito
gol e sido expulso na mesma partida foi Zidane na final de 2006.
Szczesny, da Polônia, entrou para a galeria
dos goleiros que pegaram dois pênaltis em Copa sem contar as disputas de
penalidades máximas, igualando Tomaszewski (Polônia, 1974), Friedel (EUA, 2002)
e Casillas (Espanha, 2002 e 2010).
Livakovic, da Croácia, entrou para a galeria
dos goleiros que pegaram três pênaltis em uma disputa de pênaltis em Copa,
igualando Ricardo (Portugal, 2006) e Subasic (Croácia, 2018).
Livakovic também entrou para a galeria dos goleiros
que pegaram quatro pênaltis em disputas de pênaltis em Copas, igualando Schumacher
(Alemanha, 1982-1986), Goycochea (Argentina, 1990) e Subasic (Croácia, 2018).
O Canadá virou o país com mais jogos de Copa
sem somar um único ponto (6), igualando assim El Salvador.
A Arábia Saudita quebrou uma invencibilidade
de 36 partidas da Argentina (2 a 1) quando faltava apenas um jogo para a seleção
sul-americana bater o recorde de 36 jogos sem perder da Itália.
O Qatar foi o primeiro time anfitrião a
perder seu primeiro jogo em Copas e também o pior anfitrião, saindo sem nenhum
ponto.
O Japão teve 17,7% de posse de bola no jogo
em que venceu a Espanha, sendo esse o menor índice de posse de bola de uma
equipe na história da Copa do Mundo.
O Canadá fez seu primeiro gol em Copa,
tornando-se o 76º país diferente a balançar as redes em Mundial.
A Holanda virou o país com mais jogos seguidos
de Copa sem perder no tempo normal (19), com a série começando no 2 a 0 na
Dinamarca em 2010 e terminando com o 2 a 2 contra Argentina neste ano.
O Brasil estabeleceu um recorde de 17 jogos
sem perder em fase de grupos da Copa até cair diante de Camarões (0 a 1).
A Alemanha não venceu seus dois primeiros
jogos em uma edição de Copa, algo que não acontecia desde 1938.
O México não passou da fase de grupos da Copa
do Mundo pela primeira vez desde 1978.
A Holanda manteve o tabu de sempre avançar nas
fases de grupos da Copa. São 9 nove classificações na primeira fase de grupos e
11 se contarmos os grupos da segunda fase de 1974 e 1978.
A Argentina manteve o tabu de nunca ter
perdido na semifinal, tendo passado por esta fase cinco vezes em Copas.
Messi manteve o tabu de nunca ser eliminado
em fase de grupos contando tanto a carreira na seleção como em clubes.
Louis van Gaal passou a ser o técnico com a maior série invicta em Copas do Mundo (12 jogos, sete em 2014 e cinco em 2018), igualando Luiz Felipe Scolari (sete em 2002 e cinco em 2006)
Rigobert Song, de Camarões, é agora um dos recordistas em participação em Copas como atleta e jogador (5 edições, 1994-2002 e 2010, como jogador, e 2022, como técnico). Os outros recordistas são Zagallo (1958-1962, como jogador, e 1970-1974 e 1998, como treinador), Beckenbauer (1966-1974, como jogador, e 1986-1990, como técnico), Berti Vogts (1970-1978, como atleta, e 1994-1998, como treinador) e Maradona (1982-1994, como jogador, e 2010, como técnico).
Stephanie Frappart tornou-se a primeira
mulher a apitar um jogo de Copa do Mundo masculina (México x Polônia).
Alireza Faghani, do Irã, e Bakary Gassama, de
Gâmbia, são agora também recordistas em participações em Copas como árbitros (3
edições, 2014-2022). Os outros recordistas são John Langenus (Bélgica,1930-1938), Ivan Eklind (Suécia, 1934-1950), Benjamin Griffiths (País de Gales 1950-1958), Arthur Ellis (Inglaterra, 1950-1958), Juan Gardeazábal (Espanha,
1958-1966), Erik Fredriksson (Suécia, 1982-1990), Jamal Al Sharif (Síria,
1986-1994), Joël Quiniou (França, 1986-1994), Ali Mohamed Bujsaim (Emirados
Árabes Unidos, 1994-2002), Óscar Ruiz (Colômbia, 2002-2010), Carlos Eugênio
Simon (Brasil, 2002-2010), Marco Rodríguez (México, 2006-2014), Joel Aguilar
(El Salvador, 2010-2018) e Rayshan Irmatov (Uzbequistão, 2010-2018).
Apanhado de marcas da Copa consagra Messi, CR7, Mbappé, Livakovic, Van Gaal, Giroud...
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