Semana MLB: Semana para ficar de olho em Aaron Judge e nas Eliminatórias do Mundial

Ubiratan Leal


O Semana MLB fica diferente nesta semana. O blogueiro está de folga, então não teremos o formato de newsletter com os fatos mais relevantes dos últimos dias. Mas o leitor não fica sem a programação de transmissões. Essa está firme e forte.

Torcedores dos Yankees vestidos de juízes para incentivar Aaron Judge
Torcedores dos Yankees vestidos de juízes para incentivar Aaron Judge ESPN

É a semana para a definição do campeão da liga mexicana, entre Leones de Yucatán e Sultanes de Monterrey. Mas os dois temas mais importantes são Aaron Judge buscando o recorde de home runs da Liga Americana e o início das Eliminatórias do World Baseball Classic, a Copa do Mundo do beisebol. Nesta sexta começam as disputas do Grupo 1, que reúne seleções europeias e a África do Sul. 

A ESPN 3 transmite Yankees x Red Sox na quinta (será que o recorde de Judge cai contra seu maior rival?), e todas as partidas do Grupo 1 das Eliminatórias do WBC estarão no Star+.

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre quais as maiores dinastias da MLB, por que Dodgers e Giants saíram de Nova York, quais posições mais valorizadas e se é mais fácil para um brasileiro jogar nos EUA ou no Japão. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 16/set
20h - Minnesota Twins x Cleveland Guardians (ESPN 2 e Star+)

Sábado, 17/set
14h - Cincinnati Reds x St. Louis Cardinals (Star+)

Domingo, 18/set
20h - Los Angeles Dodgers x San Francisco Giants (ESPN 3 e Star+)

Segunda, 19/set
17h - Seattle Mariners x Los Angeles Angels (ESPN 3 e Star+)

Terça, 20/set
20h30 - New York Mets x Milwaukee Brewers (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 21/set
20h - Pittsburgh Pirates x New York Yankees (ESPN 4 e Star+)

Quinta, 22/set
20h - Boston Red Sox x New York Yankees (ESPN 3 e Star+)

Sexta, 23/set
20h - Houston Astros x Baltimore Orioles (ESPN 2 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 16/set
8h - WBC (Eliminatórias): África do Sul x Espanha
14h - WBC (Eliminatórias): Grã-Bretanha x França
21h30 - LMB (final): Sultanes de Monterrey x Leones de Yucatán, jogo 5

Sábado, 17/set
8h - WBC (Eliminatórias): Vencedor Jogo 1 x Tchéquia
14h - WBC (Eliminatórias): Vencedor Jogo 2 x Alemanha

Domingo, 18/set
8h - WBC (Eliminatórias): Perdedor Jogo 2 x Perdedor Jogo 3
14h - WBC (Eliminatórias): Perdedor Jogo 1 x Perdedor Jogo 4
19h - LMB (final): Leones de Yucatán x Sultanes de Monterrey, jogo 6

Segunda, 19/set
21h30 - LMB (final): Leones de Yucatán x Sultanes de Monterrey, jogo 7

Terça, 20/set
8h - WBC (Eliminatórias): Vencedor Jogo 5 x Vencedor Jogo 6
14h - WBC (Eliminatórias): Vencedor Jogo 3 x Vencedor Jogo 4

Quarta, 21/set
14h - WBC (Eliminatórias): Vencedor Jogo 8 x Perdedor Jogo 7

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Dúvidas MLB 16: dinastias da MLB, Dodgers e Giants saindo de NY, posições mais valorizadas e jogar nos EUA ou no Japão

Ubiratan Leal


O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Já houve um time que dominou a MLB por um período, que conquistou cinco ou mais títulos consecutivos?
Adriano Padial, @AdrianoPadial82

O New York Yankees é a franquia mais vitoriosa das principais ligas da América do Norte e, como seria de se imaginar, tiveram seus momentos de dinastias na MLB. A maior sequência foi de cinco títulos, entre (1949 e 53), mas o time também teve tetra (de 1936 a 39) e tricampeonato (de 1998 a 2000). Além dos Yankees, apenas o Oakland Athletics teve uma sequência semelhante, com um tri entre 1972 e 74.

O que motivou Giants e Dodgers saírem de Nova York e irem para São Francisco e Los Angeles?
Renato Ribeiro, @Renato81880446

Na década de 1950, o Brooklyn Dodgers queria um novo estádio, mas Walter O’Malley, dono da franquia, estava com dificuldade para conseguir a aprovação da prefeitura de Nova York para a construção de um. Assim, ele começou a ameaçar mudar de cidade se as autoridades municipais não colaborassem. O mesmo acontecia com o New York Giants.

A rivalidade Giants x Dodgers atinge até os hidrantes
A rivalidade Giants x Dodgers atinge até os hidrantes Reprodução TV

Naquela época, os times da MLB já não viajavam mais de trem, mas de avião. Dessa forma, já era mais fácil um time com sede em cidade mais distante da Costa Leste ter um lugar na liga. Minneapolis começou a negociar com os Giants, que também foram sondados por São Francisco. Enquanto isso, Los Angeles passou a conversar com o Washington Senators.

O’Malley ficou sabendo da negociação dos Senators com LA e entrou no meio. Percebeu a grande oportunidade que tinha em se tornar o único time da cidade que mais crescia nos Estados Unidos na época e ofereceu os Dodgers para a cidade californiana. 

O problema é que, por mais que os times já viajassem de avião, fazer um deslocamento da Costa Leste ou do Meio-Oeste até a Califórnia seria muito desgastante. Os demais times da MLB só aprovariam a mudança dos Dodgers para Los Angeles se houvesse outro time na Califórnia. Assim, a tabela já seria feita de maneira que as equipes tivessem de ir apenas uma vez para a Costa Oeste, fariam vários jogos de uma vez por lá, e depois voltariam.

Precisando de outra equipe na Costa do Pacífico, O’Malley procurou Horace Stoneham, dono dos Giants. A ideia era fazer uma mudança casada: tanto Dodgers quanto Giants trocariam Nova York pela Califórnia ao mesmo tempo, pegando as duas maiores cidades que queriam entrar na MLB e mantendo a mística da rivalidade nova-iorquina do outro lado dos EUA. Stoneham topou, encerrou as negociações com Minneapolis e assim surgiram Los Angeles Dodgers e San Francisco Giants em 1957.

Ah, e você deve ter percebido que ficaram duas pontas soltas na história, né? Minneapolis queria os Giants e ficou sem time, enquanto que os Senators queriam Los Angeles e não conseguiram. Bem, em 1961, o Washington Senators se mudou para Minneapolis, virando o Minnesota Twins.

E todos viveram felizes para sempre. Ou nem tão felizes assim, depende da temporada.

Entre o lançador, catchers e o rebatedor, qual deles é mais importante pro time?
Paulo Massa, @PauloMa79895134

É uma questão bastante subjetiva. Cada um pode ver sua posição preferida como a mais importante. Os arremessadores são os que têm o maior impacto no desempenho da equipe em um jogo, pois dão o tom de metade das ações de sua equipe. No entanto, eles não podem jogar todo jogo: os abridores jogam apenas 20% e os relievers cerca de 40% (mas com participações curtas). Os rebatedores estão ali todos os jogos. O que vale mais? 

Uma forma de comparar coisas tão diferentes é usar um elemento que unifique: dinheiro. Após décadas e décadas, imagina-se que os clubes tenham desenvolvido uma maneira boa de avaliar quanto vale pagar para os arremessadores e para seus rebatedores pelo que eles ajudam a produzir. 

O site Spotrac fez um levantamento do salário médio dos jogadores da MLB por posição. Ficou assim:

1) Rebatedor designado
2) Defensor direito
3) Defensor esquerdo
4) Abridor (arremessador titular)
5) Primeira base
6) Terceira base
7) Fechador (principal arremessador do bullpen)
8) Defensor central
9) Segunda base
10) Shortstop
11) Catcher
12) Reliever comum (arremessador de bullpen)

Avaliando o ranking, fica evidente que as posições mais bem pagas são as que costumam ter os melhores rebatedores de força (rebatedor designado, defensor de campo externo, defensor das pontas do campo interno), com as posições nobres dos arremessadores se metendo no meio. Depois aparecem as posições de rebatedores de aproveitamento mais alto, o catcher (que costuma rebater mal) e, por fim, o arremessador de bullpen que faz entradas intermediárias.

Por essa medida, fica evidente que os clubes pagam mais para rebatedores de força. E que posições que exigem muito defensivamente não são tão valorizadas porque seus jogadores não costumam rebater tão bem.

É mais fácil um brasileiro jogar nos EUA ou Japão?
Fernando Oliveira, @fernando_oliva

O Brasil já teve mais jogadores na MLB do que na NPB, mesmo que o nível técnico da liga dos EUA seja mais alto. Isso já responde à pergunta de forma bastante simples. Mas dá para dizer que é um fenômeno dos últimos dez anos.

Thyago Vieira, único brasileiro a jogar na MLB e na NPB
Thyago Vieira, único brasileiro a jogar na MLB e na NPB ESPN

O beisebol brasileiro se estruturou em cima de clubes da comunidade japonesa. Assim, não apenas eles praticavam o beisebol dentro da escola japonesa como, depois de um tempo, foram estabelecendo parcerias com instituições do beisebol japonês. Alguns brasileiros receberam convite para fazer ensino médio no Japão com bolsa esportiva de beisebol, e depois puderam jogar em universidades e na Liga Industrial (semi-profissional).

No entanto, a entrada na NPB é mais difícil porque, além de um alto nível técnico, há limite de estrangeiros por equipes. Se o brasileiro não se naturalizou japonês, ele terá de disputar uma vaga com americanos, dominicanos, cubanos, venezuelanos, sul-coreanos e taiwaneses.

A MLB começou a fazer um trabalho mais frequente no Brasil na década de 2000. Uma espécie de peneira anual passou a ser organizada, para que olheiros das franquias americanas pudessem avaliar as promessas brasileiras e fazer propostas para as principais. Aos poucos, jogadores brasileiros começaram a assinar contratos com times americanos, atuando em ligas menores. Quatro deles (Paulo Orlando, André Rienzo, Thyago Vieira, que hoje joga na NPB, e Luís Gohara) chegaram à MLB. Além deles, Yan Gomes chegou às grandes ligas após jogar beisebol universitário nos EUA e ser draftado.

Isso também é possível pelo fato de não haver limite de estrangeiros nos times americanos, o que torna a disputa mais aberta aos brasileiros que atuam em ligas menores e procuram um espaço na equipe principal. Com o aumento de brasileiros nessas ligas menores, a chance de alguns acabarem subindo aumentou.

Por isso, o caminho para os EUA está mais fácil (ou melhor, menos difícil). Ainda assim, não há tanta diferença assim. Porque a MLB é maravilhosa, mas os níveis inferiores são muito mais duros. As ligas menores pagam mal e dão poucas chances para o jogador que não mostra capacidade de ser promovido. Tanto que alguns brasileiros preferiram seguir a carreira na América Latina a seguir em ligas menores quando há pouca perspectiva de dar o passo final à MLB.

Enquanto isso, é perfeitamente possível ter uma vida de atleta bastante digna jogando a Liga Industrial Japonesa. Se considerarmos isso, pode até ser mais fácil chegar à MLB do que à NPB, mas é muito mais fácil ter uma vida de atleta profissional de beisebol no Japão do que nos EUA.

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Dúvidas MLB 16: dinastias da MLB, Dodgers e Giants saindo de NY, posições mais valorizadas e jogar nos EUA ou no Japão

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Semana MLB: Conheça as novas regras que a MLB adotará em 2023

Ubiratan Leal


Já se sabia que a temporada 2023 viria com algumas novidades no regulamento. Isso ficou evidente quando a MLB conseguiu maior liberdade para implementar novas regras na negociação do novo acordo trabalhista, assinado em março deste ano. A partir daí, era questão de tempo para serem anunciadas quais, das tantas que a liga já vinha testando em outras competições, seriam efetivamente adotadas pela Major League Baseball.

A decisão foi oficializada nesta sexta, com novas regras que serão adotadas já na próxima temporada. Veja o que muda:

Relógio de arremessos

A mudança mais esperada de todas. A partir de 2023, os arremessadores terão 15 segundos para fazer seus arremessos quando as bases estiverem vazias ou 20 segundos se houver corredor em base. Caso o tempo se esgote por demora do arremessador ou por que o catcher não está posicionado para receber a bola, o árbitro marcará uma bola para a contagem do duelo. Se o rebatedor que demorar, não se posicionando para receber o arremesso antes de 8 segundos para o estouro do cronômetro, será marcado um strike no duelo. 

Relógio de arremesso também vale para catcheres e rebatedores
Relógio de arremesso também vale para catcheres e rebatedores ob Carr/Getty Images

Pick offs (arremessos para potenciais ladrões de base)

É uma extensão da regra do relógio. O cronômetro é reiniciado se o arremessador tentar eliminar um corredor em base. No entanto, agora serão permitidos apenas dois pick offs por duelo. Caso o arremessador tente um terceiro, ele terá obrigatoriamente de eliminar o corredor ou a base ser efetivamente roubada. Caso contrário, será marcado um balk e os corredores avançarão uma base.

Posicionamento defensivo

A MLB foi firme contra o shift, posicionamento defensivo em que os jogadores do campo interno ficam deslocados para um dos lados e “cercam” rebatedores com dificuldade para rebater para o campo oposto. A partir do ano que vem, as defesas obrigatoriamente terão de ter seus quatro jogadores de campo interno com os dois pés na área de terra, sendo que apenas dois de cada lado da segunda base. Ainda é possível imaginar uma configuração que feche o lado do rebatedor, mas não de maneira tão agressiva como as que vinham sendo adotadas nos últimos anos.

Visitas ao montinho

Continuam as seis permitidas nas nove entradas da partida, com uma a mais para cada entrada extra que for disputada. No entanto, se um time tiver gasto todas as suas visitas antes da nona entrada, pode usar mais uma nesta nona entrada. Essa visita extra não pode ser “guardada” para eventuais entradas extras.

Bases maiores

As bases serão aumentadas de 15 para 18 polegadas (de 38 para 45,7 cm). O objetivo é dar mais espaço para os corredores pisarem na base e reduzir o risco de lesões. Teoricamente, isso também facilitará o roubo de bases, mas a própria MLB acredita que o ganho nesse aspecto seja pequeno.

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobrcomo é o novo formato dos playoffs, a influência do vento nos arremessos, as iniciais do boné dos Twins e quem escolhe os arremessos (catcher ou arremessador?). Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

PERSONAGEM DA SEMANA

Na esteira da aposentadora de Serena Williams, um programa da TV americana elencou os que eles consideravam os maiores atletas de todos os tempos. A lista acabou viralizando no Brasil por ser extremamente americanocêntrica, apenas com esportistas dos EUA (e o ranking era bem questionável mesmo se fosse apenas sobre atletas americanos). Algumas pessoas questionaram principalmente a presença de Babe Ruth, muito por desconhecimento sobre seus feitos. Pois então vamos mostrar por que é válido colocar Ruth em um top 5 ou 10 de maiores atletas americanos.


A grandeza histórica de um atleta desse nível pode ser medida em uma soma de conquistas, dominância individual sobre seus concorrentes, fama alcançada e como ele revolucionou a modalidade que pratica, a elevando a um nível jamais visto. Ruth atingiu tudo isso: conquistou sete World Series e transformou o New York Yankees de um time mediano no maior campeão das ligas americanas, revolucionou o beisebol ao transformar o home run em uma ferramenta comum para anotar corridas, teve marcas que só foram alcançadas décadas depois e se tornou a primeira superestrela do esporte nos EUA, a ponto de criarem o adjetivo “ruthian” (“ruthiano”) para qualificar um desempenho esportivo extraordinário. 

Entre americanos nas ligas americanas, apenas Michael Jordan teve impacto semelhante ou maior (Wayne Gretzky é canadense). Mesmo Tom Brady, o maior nome do futebol americano, não chegou a preencher todos esses critérios como Ruth em sua era.

O NÚMERO DA SEMANA

55. Número de home runs que Aaron Judge já rebateu neste ano. Pelo ritmo atual, ele chegaria a 64 ao final da temporada regular, superando Roger Maris, que rebateu 61 em 1961 e até hoje tem o recorde de HRs da Liga Americana (e da MLB se desconsiderarmos jogadores que sabidamente tiveram ajuda de doping).

VÍDEO DA SEMANA

Os splash hits já ficaram famosos no folclore do beisebol. São os home runs rebatidos para fora do estádio no campo direito do Oracle Park cujas bolas acabam caindo nas águas da Baía de São Francisco. Já foram 95 em 23 anos de existência do estádio do San Francisco Giants. Mais raros são os home runs que também voam pelo campo direito e caem nas águas do Rio Alegheny no PNC Park, casa do Pittsburgh Pirates. No último dia 6, Oneil Cruz rebateu o 67º da história. uma cacetada de 113,4 milhas/hora.


O QUE VEM POR AÍ

Minnesota Twins e Cleveland Guardians disputam palmo a palmo o título da Liga Americana Central. Desse modo, os próximos dias são decisivos para essas duas equipes. Serão oito confrontos diretos entre 9 e 19 de setembro. Se um dos times tiver grande superioridade nessas duas séries, ficará em situação privilegiada para conquistar a divisão. Se houver muito equilíbrio, capaz de abrirem espaço para o Chicago White Sox atropelar. Vale muito ficar de olho. Os canais Disney transmitem o quarto jogo desta sequência, no próximo dia 16.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 9/set
20h - Tampa Bay Rays x New York Yankees (Star+)

Sábado, 10/set
15h - San Francisco Giants x Chicago Cubs (Star+)

Domingo, 11/set
21h - San Francisco Giants x Chicago Cubs (ESPN 3 e Star+)

Segunda, 12/set
20h - Tampa Bay Rays x Toronto Blue Jays (ESPN 3 e Star+)

Terça, 13/set
22h30 - San Diego Padres x Seattle Mariners (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 14/set
20h30 - Milwaukee Brewers x St. Louis Cardinals (ESPN 2 e Star+)

Quinta, 15/set
20h - Pittsburgh Pirates x New York Mets (Star+)

Sexta, 16/set
20h - Minnesota Twins x Cleveland Guardians (ESPN 2 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sábado, 10/set
19h - LMB (final): Leones de Yucatán x Sultanes de Monterrey, jogo 1

Domingo, 11/set
19h - LMB (final): Leones de Yucatán x Sultanes de Monterrey, jogo 2

Terça, 13/set
21h30 - LMB (final): Sultanes de Monterrey x Leones de Yucatán, jogo 3

Quarta, 14/set
21h30 - LMB (final): Sultanes de Monterrey x Leones de Yucatán, jogo 4

Quinta, 15/set
21h30 - LMB (final): Sultanes de Monterrey x Leones de Yucatán, jogo 5

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: Conheça as novas regras que a MLB adotará em 2023

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Dúvidas MLB 15: como é o novo formato dos playoffs, a influência do vento, o boné dos Twins e quem escolhe os arremessos

Ubiratan Leal


O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Como funciona a Liga? Tem playoffs igual à NBA com melhor de cinco jogos?
Roger Machado, @pqqeeupinho

Sim, tem playoffs. Inclusive, o formato foi alterado neste ano. 

São 30 times, divididos em Liga Americana e Liga Nacional (equivalem às conferências de NFL e NBA). Cada liga tem 15 times, organizados em três divisões (Leste, Central e Oeste) de cinco equipes cada. Esses são os grupos: 

LIGA AMERICANA

Divisão Leste: Baltimore Orioles, Boston Red Sox, New York Yankees, Tampa Bay Rays e Toronto Blue Jays
Divisão Central: Chicago White Sox, Cleveland Guardians, Detroit Tigers, Kansas City Royals e Minnesota Twins
Divisão Oeste: Houston Astros, Los Angeles Angels, Oakland Athletics, Seattle Mariners e Texas Rangers

LIGA NACIONAL

Divisão Leste: Atlanta Braves, Miami Marlins, New York Mets, Philadelphia Phillies e Washington Nationals
Divisão Central: Chicago Cubs, Cincinnati Reds, Milwaukee Brewers, Pittsburgh Pirates e St. Louis Cardinals
Divisão Oeste: Arizona Diamondbacks, Colorado Rockies, Los Angeles Dodgers, San Diego Padres e San Francisco Giants

Washington Nationals comemora a conquista da World Series de 2019
Washington Nationals comemora a conquista da World Series de 2019 Getty

São 162 jogos na temporada regular. Classificam-se para o mata-mata os campeões de cada divisão e mais três times com melhor campanha entre os demais. As equipes são classificadas dessa forma:

1) Campeão de divisão com melhor campanha;
2) Campeão de divisão com a segunda melhor campanha;
3) Campeão de divisão com a terceira melhor campanha;
4) Time de melhor campanha entre os que não ganharam a divisão;
5) Segundo time de melhor campanha entre os que não ganharam a divisão;
6) Terceiro time de melhor campanha entre os que não ganharam a divisão.

As fases de mata-mata ficam assim:

- Fase de wild card (melhor de três jogos, com TODOS os jogos na casa do time com melhor classificação):
3 x 6 / 4 x 5

- Séries de divisão (melhor de cinco jogos, com time de melhor classificação tendo vantagem do mando no jogo final)
1 x 4 ou 5 / 2 x 3 ou 6

- Finais de liga (melhor de sete jogos, com time de melhor classificação tendo vantagem do mando de campo no jogo final)
Vencedores dos confrontos de divisão

- World Series (finalíssima, melhor de sete jogos, com time de melhor campanha na temporada regular tendo vantagem do mando de campo no jogo final)
Campeão da Liga Americana x Campeão da Liga Nacional

O vento atrapalha bastante o arremesso e a rota da bola?
Christianne, @Christi78058280

Não muito. Claro que uma ventania muito forte pode atrapalhar, desde o equilíbrio do arremessador ao fazer o arremesso até a trajetória da bola, mas, na MLB, dois ou três anéis de arquibancada cercam o campo interno e servem como uma espécie de barreira, reduzindo o impacto do vento. Esse fator é muito mais relevante após a rebatida, pois a bola muitas vezes voa alto e pelo campo externo, onde há menos arquibancada. Aí, é muito comum o ar empurrar a bola e influenciar nos home runs (dependendo da direção do vento, pode ajudar a levar a bola para fora do campo ou impedir que ela saia).

Por que o símbolo do Minnesota Twins, que é de Minnesota (MT), é um CT?
Ronério Silva, @silva_ronerio

Os times que se identificam como “Minnesota” (Twins na MLB, Vikings na NFL, Timberwolves na NBA, Wild na NHL, Lynx na WNBA e United na MLS) representam a região metropolitana de Minneapolis / St. Paul, conhecidas como “Twin Cities” (Cidades Gêmeas). A rivalidade entre ambas é grande há séculos, e um time se identificar com uma delas (como o Minneapolis Lakers, hoje LA Lakers) poderia afastar os torcedores na outra. Assim, as franquias adotaram o estado no nome, e o time de beisebol até fez referência a isso em seu nome (“Minnesota Twins” são “Gêmeas de Minnesota”). A ideia de fazer referência às duas cidades segue no boné, com “TC” (“Twin Cities”) ao invés do “M” de Minnesota (que poderia parecer de Minneapolis).


A escolha do arremesso é mais responsabilidade do catcher ou do arremessador?
William e Ana Júlia Rosa, @Wil_Ana_Rosa

É de ambos. Antes dos jogos, arremessadores e catcher já combinam estratégias básicas de como enfrentar cada rebatedor adversário. Já ali os dois podem colocar suas ideias e tê-las como ponto de partida. Na hora do jogo mesmo, o catcher faz o sinal sugerindo que arremesso ele prefere para aquele momento, mas o arremessador pode rejeitar se não achar que é o melhor. Os arremessadores tendem a acatar mais as sugestões quando já têm um bom entrosamento com o catcher, ou quando sabem que estão diante de um catcher experiente e que conhece bem o adversário. Mas sempre há arremessadores mais geniosos que rejeitam arremessos com mais frequência. Até porque, em última instância, o arremessador que provavelmente será criticado pela torcida e pela imprensa se houver um arremesso ruim.

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Semana MLB: O Brasil escapa de favorito nas eliminatórias para o Mundial

Ubiratan Leal

Seleção brasileira comemora a vitória sobre o Panamá e a classificação para o World Baseball Classic de 2013
Seleção brasileira comemora a vitória sobre o Panamá e a classificação para o World Baseball Classic de 2013 EFE

A organização do World Baseball Classic anunciou a tabela das Eliminatórias para a próxima edição do torneio (equivalente à Copa do Mundo de beisebol). Já se sabia que o Brasil estava no grupo sediado no Panamá, ao lado dos anfitriões, Nicarágua, Argentina, Nova Zelândia e Paquistão. Agora, foi anunciado que a seleção brasileira fará sua estreia em 30 de setembro, às 13h (de Brasília), contra a Nova Zelândia.

Conhecer esse caminho é importante. Apesar de ser um grupo de seis equipes, não será um hexagonal convencional, em que todos se enfrentam. Será um torneio de dupla eliminação, formato em que os times são eliminados a partir do momento que perdem duas partidas.

Pausa no texto para um ANÚNCIO: os canais Disney transmitirão as Eliminatórias do World Baseball Classic. Fiquem atentos à grade da ESPN e do Star+

Considerando que o Panamá é favorito por jogar em casa e por ter potencial para montar uma equipe mais forte, a tabela anunciada foi favorável ao Brasil. Em teoria, os brasileiros têm boas condições de vencer os neozelandeses na estreia e, confirmando essa expectativa, cruzariam com a Nicarágua na segunda rodada. O vencedor de Argentina x Paquistão que cairia com o Panamá. Clique aqui para ver a tabela completa e entender o sistema de disputa.

O caminho mais acessível pode ser importante. Os responsáveis pela Seleção estão otimistas em relação ao elenco que disputaria o WBC em março, com sinais positivos de Bo Bichette (shortstop do Toronto Blue Jays) e Dylan Lee (arremessador do Atlanta Braves), americanos de família brasileira. No entanto, o time para as Eliminatórias tende a ter muitos desfalques. Além não poder contar com os jogadores da MLB, o Brasil ficaria sem os nomes que atuam no Japão e mesmo alguns que estão em ligas menores poderiam ter problemas para conseguir liberação.

Na data original das Eliminatórias, março de 2020, o Brasil era tido como um dos favoritos justamente por estar com vários jogadores que atuam em ligas menores e no Japão. Com o adiamento do torneio pela pandemia, a Seleção se viu prejudicada pela data do qualificatório, ainda durante as temporadas de EUA e Japão.

De qualquer maneira, o Brasil tem condições de brigar com a Nicarágua pela segunda vaga do grupo. A Argentina corre por fora.

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre qual a cidade mais fanática por beisebol, lesões mais comuns, a trajetória dos arremessadores e correr em linha ou por todo o campo. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

PERSONAGEM DA SEMANA

Tony LaRussa está afastado da função de técnico do Chicago White Sox. O segundo treinador com mais vitórias na história da MLB e membro do Hall da Fama deixou o clube por problemas de saúde. LaRussa foi para o Arizona, onde mora, para realizar exames. Não foi divulgado o problema que gerou o afastamento e não há previsão de retorno. Enquanto o técnico estiver fora, os White Sox serão comandados por Miguel Cairo, assistente de LaRussa nos Meias Brancas.

O NÚMERO DA SEMANA

18. O New York Yankees teve 10 vitórias e 18 derrotas em agosto. Foi o mês com mais derrotas dos Yankees desde que perdeu 19 em setembro… de 1991.

VÍDEO DA SEMANA

A música “Narcos”, do DJ australiano Timmy Trumpet, ficou conhecida no meio do beisebol por acompanhar as entradas em campo de Edwin Díaz, fechador do New York Mets. Nesta semana, o DJ esteve em Nova York para acompanhar duas partidas dos Mets. Em uma delas, Díaz entrou em campo para fechar a partida. E o próprio Trumpet tocou a música.


O QUE VEM POR AÍ

Com Seattle Mariners e Tampa Bay Rays se descolando ligeiramente como os principais não-líderes de divisão da Liga Americana, a luta pelo terceiro wildcard desse lado da chave dos playoffs está se transformando em um duelo direto entre Toronto Blue Jays e Baltimore Orioles. Entre segunda e quarta da próxima semana, os times se encontram em Baltimore para três jogos que podem mudar o rumo dessa disputa. O Star+ transmite o jogo da terça, abrindo a série com Kevin Gausman e Kyle Bradish no montinho.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 2/set
20h - New York Yankees x Tampa Bay Rays (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 3/set
17h - Texas Rangers x Boston Red Sox (Star+) 

Domingo, 4/set
20h - San Diego Padres x Los Angeles Dodgers (ESPN 3 e Star+)

Segunda, 5/set
19h30 - Chicago White Sox x Seattle Mariners (ESPN 3 e Star+)

Terça, 6/set
20h - Toronto Blue Jays x Baltimore Orioles (Star+)

Quarta, 7/set
20h - Minnesota Twins x New York Yankees (ESPN 4 e Star+)

Quinta, 8/set
16h - San Francisco Giants x Milwaukee Brewers (Star+) 

Sexta, 9/set
20h - Tampa Bay Rays x New York Yankees (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 2/set
19h15 - Banana Ball World Tour (bananabol): Savannah Bananas x Party Animals
21h30 - LMB (playoffs): Toros de Tijuana x Sultanes de Monterrey, jogo 4

Sábado, 3/set
19h - LMB (playoffs): Toros de Tijuana x Sultanes de Monterrey, jogo 5
19h15 - Banana Ball World Tour (bananabol): Savannah Bananas x Party Animals

Segunda, 5/set
22h - LMB (playoffs): Sultanes de Monterrey x Toros de Tijuana, jogo 6

Terça, 6/set
22h30 - LMB (playoffs): Sultanes de Monterrey x Toros de Tijuana, jogo 7

Sexta, 9/set
21h30 - LMB (final): Jogo a definir, jogo 1

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: O Brasil escapa de favorito nas eliminatórias para o Mundial

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Dúvidas MLB 14: A cidade mais fanática por beisebol, lesões mais comuns, a trajetória dos arremessadores e correr em linha ou por todo o campo

Ubiratan Leal


O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Qual a cidade que mais gosta de beisebol? Qual o time da MLB com maior torcida?
Luiz Carlos Guedes, @Luiz_C_Guedes

O beisebol é considerado o esporte mais popular em Nova York, St. Louis e Boston, e fica cabeça a cabeça com o basquete em Los Angeles e com o futebol americano em Chicago. Ainda que o fanatismo de bostonianos e nova-iorquinos seja notável, dá para apontar St. Louis como a cidade mais fanática pelo beisebol, pois a atenção dedicada aos Cardinals é incomparavelmente maior que é a dedicada aos Blues e a que era aos Rams antes do retorno a Los Angeles. 

Em relação a maior torcida, é sem dúvida o New York Yankees. Por ser o time mais vitorioso, com equipes campeãs e grandes craques ao longo de quase um século, os Yankees formaram uma grande torcida por todos os Estados Unidos, mesmo longe de Nova York.

O St. Louis Cardinals sempre jogam com estádio lotado
O St. Louis Cardinals sempre jogam com estádio lotado Getty Images

Qual é o tipo de lesão mais comum no beisebol? E qual é a mais "fatal", que pode encerrar a carreira de um jogador ou ele nunca mais ser o mesmo?
Pedro Lima Prado, @PetrosPratum

As lesões estão muito ligadas ao tipo de movimento dos jogadores. Assim, os problemas que atingem rebatedores são diferentes dos que afligem arremessadores. Para rebatedores, o mais comum são lesões musculares no tronco, fraturas em mãos, pés e braços por levar boladas e torções no tornozelo durante uma corrida entre as bases. Para arremessadores, a questão mais recorrente é com ligamentos do cotovelo e do ombro.

A mais “fatal” são algumas lesões especialmente graves no ligamento no joelho de um rebatedor ou de ligamento no ombro de um arremessador. 

Qual a ordem "natural" da carreira de um arremessador? Começar na rotação e ir para o bullpen ou o contrário?
Rodrigo Vieira, @belli__vieira

Não existe uma regra. Há arremessadores que passam a carreira inteira (desde a base) como abridores, há outros que são profissionais do bullpen. Mas, se dá para apontar uma trajetória como “a mais recorrente”, é de o arremessador ser abridor nas ligas menores, mas chegarem à MLB como jogadores de bullpen enquanto vão se adaptando ao nível de jogo até serem promovidos à rotação. No final da carreira, já veterano e com menos resistência para fazer partidas longas, acabam voltando ao bullpen.

Mariano Rivera, o maior fechador de todos os tempos, começou a carreira como abridor, não vingou e acabou no bullpen
Mariano Rivera, o maior fechador de todos os tempos, começou a carreira como abridor, não vingou e acabou no bullpen Getty

O jogador que rebate ou que vai roubar a base só pode correr sobre a linha? E o árbitro é soberano quando erra na MLB? Pois quase não vejo jogadores reclamarem.
Leandro Viegas, Rio de Janeiro

Sim, só pode seguir na linha. Tenta imaginar a situação se não houvesse essa obrigatoriedade: viraria pega-pega. O sujeito sairia correndo pelo campo e os adversários ficariam tentando encostar nele. 

Em relação ao árbitro, é soberano como em qualquer esporte (como o futebol). Ele toma sua decisão. Algumas podem ser contestadas e revistas pelo vídeo, outras não. E há muita reclamação em cima dos árbitros, sim (aqui há alguns exemplos, vale a pena ver porque é divertido).

A diferença efetiva mesmo é que encostar no juiz já é passível de expulsão automática e a tolerância a reclamações é menor do que, por exemplo, no futebol. Mas está longe de ser como no rugby, esporte famoso pela maneira como os jogadores acatam as decisões dos árbitros.

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Nada de figurinha dourada do Neymar: conheça a história do card de beisebol mais caro que a camisa do maior jogo de Maradona

Ubiratan Leal


Mais de doze milhões de dólares. Por um card. Não é uma coleção completa, não é a tal figurinha dourada de Neymar na Copa, é apenas um card. Ou melhor, "o" card. Um colecionador pagou US$ 12,6 milhões por um card de Mickey Mantle da coleção de 1952 da Topps. O valor astronômico se deve pela raridade da peça e pelo estado de conservação, avaliado em 9,5 por uma empresa especializada na área. Com isso, se tornou o artigo esportivo mais caro de todos os tempos, independentemente da modalidade.

O curioso é como esse card de Mickey Mantle sobreviveu 70 anos praticamente sem desgaste.

Em 1952, um lote da coleção de cards da MLB da Topps teve problemas de produção e foi retirado de circulação. Uma caixa de pacotinhos acabou parando com um caminhoneiro que fazia entrega dos produtos da empresa. Ele guardou no porão de sua casa e ficou esquecida por décadas.

Em 1986, o caminhoneiro faleceu e seu filho, Ted Lodge, herdou a casa. Ele estava arrumando as coisas do pai quando encontrou a caixa de cards perdidos. Lodge, também caminhoneiro, contou para um amigo. Esse amigo, já desconfiando que aquele lote poderia ter um valor 34 anos depois, tinha o contato de Alan Rosen, especialista na avaliação de cards de beisebol. 

O lote tinha 5,5 mil cards, a maioria em ótimo estado. No entanto, nem todos tinham o valor máximo de mercado pois, como já se imaginava, muitas das peças tinham os tais problemas de fabricação que fizeram que saíssem de circulação na época. Por exemplo, havia dezenas de exemplares de Mickey Mantle que não estavam centralizados (por erro de impressão, a figura estava deslocada para algum lado). No final das contas, Rosen vendeu card a card, faturando US$ 475 mil na época. A peça mais valiosa foi o único exemplar de Mantle que estava perfeito (bem preservado e impresso corretamente), por US$ 50 mil.

O comprador rejeitou ofertas durante anos, até que foi convencido pelos filhos a colocar a figura à venda. Ele procurou uma empresa especializada em leilões de memorabília esportiva, que avaliou que a peça poderia passar de US$ 10 milhões. De fato, o card de 1952 da Topps de Mickey Mantle chegou a US$ 12,6 milhões, passando o recorde de card mais caro da história (pertencia a um de Honus Wagner de 1911, vendido pela última vez por US$ 7,25 milhões). 

Card de Mickey Mantle
Card de Mickey Mantle Matt Dirksen/Colorado Rockies/Getty Imag

O valor superou também o de memorabília esportiva mais cara de todos os tempos, superando a camisa que Maradona usou no jogo contra a Inglaterra nas quartas de final da Copa de 1986 (o jogo do gol mais bonito da história das Copas e também da “Mão de Deus”), vendida em maio por US$ 9,3 milhões.


Nem a camisa que Maradona vestia nesse jogo valeu tanto quanto o card de Mantle de 1952
Nem a camisa que Maradona vestia nesse jogo valeu tanto quanto o card de Mantle de 1952 Getty Images

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre siglas utilizadas para arremessadores, o que configura ir para o swing, se vale a pena aumentar a liga e por que não um clube na cidade de Columbus. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

PERSONAGEM DA SEMANA

Julio Rodríguez é o principal favorito ao título de Estreante do Ano da Liga Americana e chamou a atenção do público nacional ao chegar à final do Home Run Derby. Foi o suficiente para o Seattle Mariners querer prolongar o vínculo com o defensor central bem antes de o atual contrato se encerrar: de acordo com Jeff Passan, da ESPN americana, são US$ 209,3 milhões por 12 anos, mas com uma cláusula que o eleva a US$ 469,6 milhões por 17 anos se ele conquistar dois prêmios de MVP.

O NÚMERO DA SEMANA

24. Número utilizado por Willie Mays em sua carreira. O defensor externo – para muitos historiadores do beisebol, o melhor jogador da história da modalidade – fez quase toda sua carreira no New York/San Francisco Giants, onde seu número está aposentado desde que deixou o clube, em 1972. No entanto, ele fez duas temporadas pelo New York Mets, e recebeu da então dona da franquia a promessa de que seu número seria aposentado. Isso acabou não ocorrendo até este sábado, quando os Mets anunciaram que a camisa 24 não será mais utilizada. Mays é o 13º jogador a ter o número aposentado em mais de uma equipe da MLB.

VÍDEO DA SEMANA

No jogo de bananabol entre Savannah Bananas e Party Animals, o primeira base Dakota Albritton – o jogador com a maior zona de strike do mundo – conseguiu sua primeira rebatida.


O QUE VEM POR AÍ

O Los Angeles Dodgers viaja a Nova York para fazer uma série espetacular contra os Mets. São os dois times de melhor campanha da MLB e os três confrontos podem ajudar a definir quem terá a vantagem de mando de campo nos playoffs e até servir de aperitivo para um eventual encontro no mata-mata. Os canais Disney transmitem a partida da quinta, às 17h, com Chris Bassitt e Dustin May como abridores prováveis.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 26/ago
20h - Los Angeles Angels x Toronto Blue Jays (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 27/ago
16h - Los Angeles Angels x Toronto Blue Jays (Star+)

Domingo, 28/ago
20h - Atlanta Braves x St. Louis Cardinals (ESPN 3 e Star+)

Segunda, 29/ago
22h30 - New York Yankees x Los Angeles Angels (ESPN 3 e Star+)

Terça, 30/ago
22h30 - San Diego Padres x San Francisco Giants (ESPN 4 e Star+)

Quarta, 31/ago
22h30 - New York Yankees x Los Angeles Angels (Star+)

Quinta, 1º/set
17h - Los Angeles Dodgers x New York Mets (ESPN 3 e Star+)

Sexta, 2/set
20h - New York Yankees x Tampa Bay Rays (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 26/ago
19h15 - Banana Ball World Tour (bananabol): Savannah Bananas x Party Animals
20h - Little League World Series (beisebol): Home Run Derby

Sábado, 27/ago
13h30 - Little League World Series (beisebol, semifinal): Taiwan x Curaçao
16h30 - Little League World Series (beisebol, semifinal): Havaí x Tennessee
19h15 - Banana Ball World Tour (bananabol): Savannah Bananas x Party Animals

Domingo, 28/ago
11h - Little League World Series (beisebol, disputa 3º lugar): Tennessee x Taiwan
13h - Little League World Series (beisebol): Melhores jogadas
16h - Little League World Series (beisebol, final): Havaí x Curaçao

Segunda, 29/ago
23h30 - LMB (playoffs): Sultanes de Monterrey x Toros de Tijuana, jogo 1

Terça, 30/ago
23h30 - LMB (playoffs): Sultanes de Monterrey x Toros de Tijuana, jogo 2

Quinta, 1º/set
21h30 - LMB (playoffs): Toros de Tijuana x Sultanes de Monterrey, jogo 3

Sexta, 2/set
19h15 - Banana Ball World Tour (bananabol): Savannah Bananas x Party Animals
21h30 - LMB (playoffs): Toros de Tijuana x Sultanes de Monterrey, jogo 4

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Dúvidas MLB 13: siglas para arremessadores, o que é ir para o swing, vale a pena aumentar a liga e por que não um clube em Columbus?

Ubiratan Leal


O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Das siglas designadas ao bullpen LHP é arremessador canhoto, RHP é arremessador destro, CP é fechador. Aparece também a sigla SU, o que significa a sigla?
André Da Silva Custódio, @a_s_custodio

Set up, o arremessador que prepara o cenário para o fechador. Ou seja, o arremessador que costuma fazer a oitava entrada. Normalmente, ele também tem o papel de “fechador reserva”, se responsabilizando por finalizar a partida se o fechador não estiver disponível.

O que determina se um jogador vai para o swing ou não? O árbitro da primeira ou terceira base se baseia no que para marcar?
Arthur, @arthurferrari23

Não existe uma regra que determine oficialmente o que é “ir para o swing” quando o rebatedor inicia o movimento e para no meio. Fica a cargo do árbitro indicar se houve uma tentativa de atacar a bola ou não. Mas, na prática, o padrão comumente utilizado pela arbitragem é ver se o bastão passou por todo o home plate ou se o movimento foi interrompido sobre o home plate. Por isso, o árbitro da primeira ou da terceira base têm uma visão mais clara de onde o movimento foi interrompido.

Você não acha que aumentar a liga seria colocar mais dois times ruins na liga (ou os novos serão ruins, ou alguns times que ficam no meio do caminho piorariam, tipo o Diamondbacks e o Rockies)?
Marcos Souza, @ManagerSouza

Em um primeiro momento, é óbvio que os times novos seriam fracos. Isso ocorre em praticamente todas as ligas, pois o elenco seria formado a partir de jogadores que os adversários não considerassem indispensáveis. Mas, em alguns anos, essas franquias poderiam se tornar competitivas o suficiente para estarem no nível médio da liga. A questão principal em relação à falta de qualidade de algumas equipes não é a ausência de talentos para preencher 30 ou 32 elencos, mas a falta de disposição de alguns dirigentes em investir nos seus times, permitindo que outros concentrem grandes jogadores e aumentando a disparidade técnica entre melhores e piores.

Todd Frazier e Brandon Phillips com a camisa do Cincinnati Reds
Todd Frazier e Brandon Phillips com a camisa do Cincinnati Reds Joe Robbins/Getty Images

A maior cidade de Ohio é Columbus. Cincinnati, por exemplo, só a terceira. Columbus não é um centro interessante para a MLB?
Hilbert, @lhlima

A definição das cidades que têm times nas ligas profissionais não deve ser vista puramente como uma medição de quais cidades têm mais população. É preciso ver o processo histórico que estabeleceu cada time. O primeiro clube de beisebol profissional do mundo foi o Cincinnati Red Stockings. A cidade de Cincinnati é um centro histórico da MLB e é natural que um time se estabelecesse por lá no início da Liga Nacional. Quando a Liga Americana foi criada, a ideia era espelhar os times da Liga Nacional, e buscaram, Cleveland (norte de Ohio) como oposição a Cincinnati (sul do estado).

Além disso, temos de lembrar que as duas franquias são das mais antigas da MLB, formadas no século 19 (Reds) e década de 1900 (Guardians). Na época, Columbus era MUITO menos que as duas vizinhas de estado. Em 1920, por exemplo, Cincinnati tinha 455 mil habitantes, Cleveland contava com 796 mil e em Columbus viviam “apenas” 237 mil.

Ainda assim, há outra consideração a se fazer, mesmo em cima dos números atuais (que já refletem o crescimento acentuado de Columbus). No Brasil, a gente tem o vício de usar o município como referência. Essa é uma medição ruim, pois o potencial de mercado de um time é muito mais a região metropolitana em que ele está, pois os torcedores em cidades no entorno de metrópoles tendem a torcer por equipes da cidade grande. Por exemplo, uma pessoa do ABC costuma torcer para um clube paulistano e alguém da Baixada Fluminense quase sempre torce por um gigante carioca.

O estado de Ohio tem três metrópoles principais: Cincinnati (2,2 milhões), Columbus (2,1 milhões) e Cleveland (2 milhões). Só pelas metrópoles, Cincinnati já é maior que Columbus e Cleveland tem praticamente o mesmo tamanho. Além disso, é preciso considerar a posição geográfica da cidade: Cleveland fica no norte de Ohio, Cincinnati ao sul, e Columbus no meio. Se a MLB colocasse Guardians ou Reds em Columbus, ia deixar duas franquias geograficamente muito próximas em mercados que não são tão grandes como Nova York, Los Angeles, Chicago ou São Francisco.

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Dúvidas MLB 13: siglas para arremessadores, o que é ir para o swing, vale a pena aumentar a liga e por que não um clube em Columbus?

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Semana MLB: O Baltimore não é fogo de palha, mas acertou ao negociar seu melhor jogador

Ubiratan Leal


Pouca gente esperava que o Baltimore Orioles fosse competitivo em 2022. Talvez ninguém. Mas a equipe vem mostrando um beisebol consistente, com figuras-chave no ataque (Cedric Mullins, Ryan Mountcastle, Anthony Santander e Trey Mancini*) e um ótimo bullpen (quarto melhor da MLB em ERA) segurando as pontas de uma rotação abaixo da média. Dessa forma, os Orioles conseguiram se manter acima de 50% de aproveitamento, ficando à frente do Boston Red Sox e se metendo na briga pelos playoffs da Liga Americana. Então, por que diabos a diretoria negociou seu melhor jogador (Mancini) e seu melhor reliever (Jorge López) no fechamento da janela? Faz algum sentido?

Sim, faz.

Os Orioles merecem consideração pelo nível de jogo que têm apresentado. É possível que se mantenham na briga pelos playoffs e talvez entrassem nela com bastante força se mantivessem Mancini e López e investissem em abridores para a rotação e mais um rebatedor de aproveitamento alto. É o que a maioria dos times faria, melhorando um time que fez uma boa campanha de meio de temporada para ter uma arrancada na segunda metade. Mas isso seria pensar pequeno.

Desde que se classificou aos playoffs pela última vez, em 2016, o Baltimore iniciou um doloroso processo de reconstrução do elenco. Nisso, montou equipes horrorosas e desiludiu seu torcedor. A única campanha minimamente decente desde então foi e, 2020, em uma temporada encurtada pela pandemia. Mas o plano era gastar pouco dinheiro e acumular jovens promissores no elenco para voltar a ser competitivo quando eles explodissem.

É plausível acreditar que eles estejam explodindo agora. No entanto, ainda há margem para crescer. Até porque a classificação aos playoffs certamente não constava no planejamento dos Orioles e na expectativa da torcida para 2022. Ou seja, a campanha “apenas competitiva” do time já está no lucro e a franquia pode se dar ao luxo de continuar pensando em médio e longo prazo.

Por exemplo, os Orioles conseguiram mais jovens de talento para suas ligas menores nas negociações de López e Mancini. As saídas de dois ótimos jogadores pode sabotar a temporada de 2022, mas esses jovens extras, que ainda vão se desenvolver e explodir em alguns anos, podem dar mais fôlego para o elenco quando estiverem acabando os contratos dos jovens que surgem agora. Perder um ano pode valer a pena se isso significar ganhar mais três ou quatro lá na frente.

Oriole Park lotado: cena que voltou a acontecer em 2022
Oriole Park lotado: cena que voltou a acontecer em 2022 Getty

Além disso, o Baltimore continua economizando dinheiro. Com isso, tem margem para investir pesado em free agents mais experientes quando sentir que a garotada está explodindo. Ou seja, para 2023 ou 24. Mancini se tornou um ídolo dos Orioles pela relação que criou com a torcida nos anos de seca. É possível que a franquia faça uma bela proposta para tê-lo de volta assim que seu contrato com o Houston Astros acabar, no final de 2023. O mesmo vale para Jorge López e para abridores (os O’s precisam investir muito na rotação).

A decisão da diretoria dos Orioles de esfriar o ânimo da torcida e ceder jogadores importantes na última janela de mercado foi contra-intuitiva, mas teve sentido. Ainda mais para quem sabe que o desfecho da atual temporada já será acima do esperado por todos. Até para a própria direção do clube.

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre as características dos jogadores de cada posição, índice de acerto das arbitragens e a origem dos Red Sox. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

PERSONAGEM DA SEMANA

Easton Oliverson é um arremessador e defensor externo do time de Utah na disputa da Little League World Series. Na última segunda, ele foi levado às pressas a um hospital em Williamsport após cair da cama de cima da beliche do alojamento em que estão hospedadas as equipes do torneio. O garoto de 12 anos teve traumatismo craniano e hematoma epidural e passou por uma cirurgia. O procedimento foi bem sucedido e Easton está consciente, mas, segundo sua família, a recuperação será longa (não foram divulgados mais detalhes de seu estado). A organização da LLWS anunciou que deixará de utilizar beliches nos dormitórios das equipes.

O NÚMERO DA SEMANA

25%. Aproveitamento do New York Yankees desde o início de agosto (4 vitórias, 12 derrotas), o segundo pior retrospecto de toda a MLB no período. Apenas o Detroit Tigers (4-13, 23,5%) está abaixo. O time nova-iorquino tinha a melhor campanha de toda a liga até então.

VÍDEO DA SEMANA

David Vassegh, repórter que cobre os Dodgers para uma rádio de Los Angeles, resolveu testar o escorregador que Bernie, mascote do Milwaukee Brewers, desce sempre que seu time consegue um home run. A brincadeira deu muito errado: fratura em dois ossos no punho e de seus costelas. Mas ele pareceu levar de boa.



O QUE VEM POR AÍ

O Savannah Bananas foi o campeão da Coastal Plain League, uma liga independente de verão que utiliza jogadores universitários que querem manter o ritmo ou mostrarem serviço com regras profissionais (por exemplo, bastão de madeira). Com o final da temporada, é a vez de o time do litoral da Geórgia retomar a “World Tour” do bananabol. São sete jogos entre os Bananas e o Party Animals (equipe criada especificamente para esses confrontos) dentro das regras do bananabol, uma versão do beisebol com regras que visam aumentar o entretenimento dos eventos. Clique aqui para entender mais. Todos os jogos serão transmitidos ao vivo no Star+.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 19/ago
20h - Chicago White Sox x Cleveland Guardians (Star+)

Sábado, 20/ago
14h - Toronto Blue Jays x New York Yankees (Star+)

Domingo, 21/ago
20h - Boston Red Sox x Baltimore Orioles (ESPN 3 e Star+)

Segunda, 22/ago
20h - New York Mets x New York Yankees (ESPN 3 e Star+)

Terça, 23/ago
20h - New York Mets x New York Yankees (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 24/ago
22h - Milwaukee Brewers x Los Angeles Dodgers (ESPN 2 e Star+)

Quinta, 25/ago
21h - Minnesota Twins x Houston Astros (ESPN 2 e Star+)

Sexta, 26/ago
20h - Los Angeles Angels x Toronto Blue Jays (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 19/ago
14h - Little League World Series (beisebol): Aguadulce (PAN) x Curaçao
16h - Little League World Series (beisebol): Utah x Tennessee
18h - Little League World Series (beisebol): Takarazuka (JAP) x Colúmbia Britânica (CAN)
19h15 - Banana Ball World Tour (bananabol): Savannah Bananas x Party Animals
20h - Little League World Series (beisebol): Nova York x Havaí

Sábado, 20/ago
14h - Little League World Series (beisebol): Bologna (ITA) x Brisbane North (AUS)
16h - Little League World Series (beisebol): Davenport x Bonney Lake
18h - LMB (playoffs): Serie de Zona, Pericos de Puebla x Diablos Rojos de México, jogo 1
18h - Little League World Series (beisebol): Guaynabo (PRC) x Nicarágua
19h15 - Banana Ball World Tour (bananabol): Savannah Bananas x Party Animals

Domingo, 21/ago
10h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
12h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
14h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
15h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
16h - LMB (playoffs): Serie de Zona, Pericos de Puebla x Diablos Rojos de México, jogo 2

Segunda, 22/ago
14h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
16h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
18h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
20h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir

Terça, 23/ago
14h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
16h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
18h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
20h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
21h - LMB (playoffs): Serie de Zona, Diablos Rojos de México x Pericos de Puebla, jogo 3

Quarta, 24/ago
14h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
16h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
18h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
20h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
21h - LMB (playoffs): Serie de Zona, Diablos Rojos de México x Pericos de Puebla, jogo 4

Quinta, 25/ago
16h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
20h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
21h - LMB (playoffs): Serie de Zona, Diablos Rojos de México x Pericos de Puebla, jogo 5

Sexta, 26/ago
19h15 - Banana Ball World Tour (bananabol): Savannah Bananas x Party Animals
20h - Little League World Series (beisebol): Home Run Derby

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: O Baltimore não é fogo de palha, mas acertou ao negociar seu melhor jogador

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Dúvidas MLB 12: as características dos jogadores de cada posição, índice de acerto das arbitragens e a origem dos Red Sox

Ubiratan Leal


O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Qual a origem do nome Red Sox?
Obi-Wan Kenobi, @KenobiBall

No início do beisebol profissional, no século 19, os times eram conhecidos apenas pelo nome da cidade, e assim eram oficialmente chamados. Aos poucos, torcedores e a imprensa começaram a dar “apelidos” aos times como forma de dar uma personalidade a eles. Na época, era comum os times jogarem sempre de branco em casa e de cinza fora de casa, sendo que a única diferença de uniforme era a cor das meias. Por isso, muitos times no início do beisebol acabaram conhecidos por cores, em referência à cor das meias. Dessa forma, o time de Boston começou a ser chamado de “os de meias vermelhas”, o time de Chicago como “os de meias brancas”, o time de St. Louis era “o de meias marrons”, o de Providence (já extinto) era “os cinzas” e o de Cincinnati era “os vermelhos”.

Esses eram os times da Liga Nacional. Com o tempo, alguns desses times foram ganhando novos apelidos. O Boston Red Stockings virou o Boston Braves (atual Atlanta) e o Chicago White Stockings virou o Chicago Cubs, por exemplo. Quando a Liga Americana foi criada, em 1902, os novos times resolveram usar os antigos nomes dos vizinhos de Liga Nacional, pensando em absorver um pouco dessa torcida. Assim, o time de Boston da Liga Americana adotou o Red Sox para aproveitar a fama do então Boston Braves. A mesma lógica vale para o Chicago White Sox e o St. Louis Browns (que virou o Baltimore Orioles nos anos 1950).

David Ortiz, ídolo dos Red Sox
David Ortiz, ídolo dos Red Sox Getty Images

Qual é o critério para determinar ainda na formação do atleta em qual posição ele vai jogar? Sabemos que a tendência dos canhotos é serem pitchers, pela sua escassez (dos canhotos), mas, e em relação às outras posições?
João M Czelusniak, @JMCzelusniak

A posição dos jogadores é realmente definida durante a passagem dos jogadores na universidade e, principalmente, nas ligas menores. Essa definição vem de acordo com as características físicas e técnicas do garoto, considerando as defesas e lançamentos que ele tem de fazer em cada ponto do campo. 

Falando de maneira muito genérica, com alguns estereótipos, essas são as características desejáveis em cada posição:

- Primeira base: como precisa lançar pouco e não costuma fazer grandes movimentações defensivas, é uma posição em que muitas vezes entram jogadores mais fortes e menos ágeis.
- Segunda base: Jogador ágil para fazer defesas com pouco tempo de reação. Tem de saber lançar com o braço direito. Muitas vezes, é um jogador rápido que tenha aproveitamento alto no bastão e roube muitas bases
- Terceira base: Não tem de ser necessariamente tão ágil quanto um segunda base ou um shortstop, mas precisa ter um alcance razoável para defesas. É fundamental ter um arremesso forte para fazer a bola atravessar o diamante. Ofensivamente, costuma ser um jogador com mais potência.
- Shortstop: Como o segunda base, mas precisa ser ainda mais ágil nas defesas e ter um braço mais forte (pois os lançamentos para a primeira base são mais longos).
- Catcher: Pernas fortes para ficar agachado em metade da partida. É preciso ser muito estudioso, para ter boa leitura do que acontece no campo e, principalmente, conhecer as características dos rebatedores adversários e de seus arremessadores para comandar a estratégia de cada duelo.
- Defensor central: muita velocidade e capacidade de leitura da trajetória das rebatidas para perseguir bolas voadoras. Precisa ter um braço forte para lançamentos longos do campo externo para o interno. Como segunda base e shortstop, muitas vezes é um rebatedor de aproveitamento alto e velocidade para roubar bases.
- Defensor direito e esquerdo: teoricamente, precisa ser um jogador com características semelhantes às do defensor central (talvez não precise ser tão rápido e nem ter uma leitura tão espetacular, mas precisa ser bom nesses fundamentos). No entanto, não é raro um grande rebatedor que não tenha outra posição no campo acabar parando em um dos lados do campo externo, desde que o colega do campo central seja muito bom e consiga cobrir um pouco sua área de atuação.

Quantas vezes o juiz erra a marcação da zona de strike por jogo? Qual é essa estatística?
Sy 2, @sonsws

Os árbitros têm um aproveitamento médio muito melhor do que o torcedor acha. Claro que isso varia entre os árbitros e de acordo com o sistema de rastreamento utilizado para estabelecer qual seria a marcação correta, mas a média de acerto fica entre 85 e 90%. Na conta, só são considerados os arremessos em que o rebatedor não gira o bastão (afinal, se ele girar o bastão, é sempre considerado que a bola foi na zona de strike).

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Dúvidas MLB 12: as características dos jogadores de cada posição, índice de acerto das arbitragens e a origem dos Red Sox

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Semana MLB: A história de Wynton Bernard, e a de milhares de jovens que tentam chegar à MLB

Ubiratan Leal


Wynton Bernard acabara de receber uma das melhores notícias de sua vida. Após um ótimo início de temporada pelo Albuquerque Isotopes, o defensor externo foi promovido para o time principal do Colorado Rockies. Imediatamente, o jogador ligou para sua mãe, Janet, para dar as boas novas. A conversa foi filmada por um colega de time, eternizando dois minutos que conseguem dizer tanto sobre o beisebol e a vida de milhares de atletas que lutaram e lutam por anos pela chance de um dia chegar às grandes ligas.


A Major League Baseball é um monstro, desde que surgiu – apenas na Liga Nacional – em 1876. Praticamente todo o foco da grande mídia e do público está nos jogos das grandes ligas, e qualquer outra forma de beisebol (universitário, ligas menores, ligas independentes) é vista como etapas que selecionam quem merece chegar à MLB. Assim, é bem comum a única relação de um torcedor de beisebol com as ligas menores ser no acompanhamento das estatísticas das principais promessas do seu time. São bons, são ruins, valem a promoção, empacou em determinado nível. Números, apenas números, dentro de uma visão puramente utilitária.

O que raramente se pensa é nos seres humanos que estão por trás daqueles times, daqueles jogos, daqueles campeonatos. Há algumas grandes promessas, que já receberam um bom dinheiro de bônus pela assinatura do contrato e já imaginam que chegarão à MLB um dia (o que nem sempre ocorre, mas a expectativa é que isso acontecerá). Mas há milhares de jogadores quase anônimos, contratados sem glamour e sem bônus polpudos, que se enfiam em longas viagens de ônibus pelo interior dos Estados Unidos recebendo salário mínimo no sonho de um dia explodir e convencer seu time de que merece um lugar nas grandes ligas.

Bernard estava nesse grupo. Ele foi draftado pelo San Diego Padres na 35ª rodada do draft de 2012, algo que nem seria possível atualmente (o draft foi reduzido para 20 rodadas). Ele foi envolvido em várias negociações, trocando os Padres por Detroit Tigers, San Francisco Giants e Chicago Cubs. Sempre em ligas menores, subindo e descendo entre o Double-A (onde mostrava bom nível e merecia promoção) e o Triple-A (onde não explodia e acabava rebaixado).

Obs.: Triple-A é o nível mais alto das ligas menores. O Double-A está imediatamente abaixo.

Como é comum para jogadores que empacam nos níveis mais altos das ligas menores, Bernard foi buscar outras ligas para ter mais oportunidades de mostrar talento para algum olheiro que pudesse estar por perto. Entre uma temporada e outra nas ligas menores, defendeu o Sultanes de Monterrey na Liga Mexicana del Pacífico, o Leones de Caracas na Liga Venezolana de Béisbol Profesional, o Brisbane Bandits na Australian Baseball League e o Sugar Land Skeeters na Atlantic League, uma liga independente dos EUA.

Em 2020, o técnico Bud Black, do Colorado Rockies, decidiu observar de perto Bernard e outro jogador, Connor Joe. Fez alguns arremessos para sentir a habilidade deles no bastão. O treinador gostou do que viu e recomendou a seu time que contratasse ambos.

Bernard foi colocado direto nos Isotopes, time de Triple-A dos Rockies. Em 2021, teve números medianos, como 25,4% de aproveitamento no bastão e 7 home runs. Mas ele, enfim, explodiu em 2022: 32,5% de aproveitamento e 17 home runs. Números suficientes para acabar com os 11 anos perambulando por ligas menores e ligas estrangeiras em busca de uma única oportunidade na MLB. 

Wynton Bernard, do Colorado Rockies
Wynton Bernard, do Colorado Rockies Dustin Bradford/Getty Images

A conversa com Janet Bernard expõe muita coisa. O quanto é difícil chegar às grandes ligas, o quanto esse caminho é longo e tortuoso e o quanto é significativa a oportunidade de alcançá-la, mesmo que por um dia – como disse Janet, “mesmo que você suba e fique lá somente por um dia, você conseguiu. Você chegou ao topo da montanha”.

Mas o que a conversa mais mostra é como os jogadores precisam de apoio de familiares e amigos para suportar tantos anos nessa luta normalmente inglória. É um projeto de toda uma comunidade que se forma em torno de cada jovem sonhador. Gente que fica para trás, cuidando da família, limpando lágrimas (Wynton perdeu o pai durante esse período em ligas menores) e trabalhando para sustentar a casa para manter uma base segura que o jogador terá quando voltar de mais uma temporada ganhando pouco, dormindo em hoteis econômicos, comendo mal e percorrendo os EUA de ônibus a cada três dias.

Bernard teve sucesso. Aos 31 anos, idade improvável para a promoção final, ele conseguiu escalar a montanha. Um esforço reconhecido pela torcida dos Rockies. Em sua estreia, foi aplaudido todas as vezes que foi ao bastão. O estádio explodiu quando conseguiu sua primeira rebatida e sua primeira base roubada na carreira. Ele ainda completou uma corrida, a última na vitória por 5 a 3 de virada sobre o Arizona Diamondbacks.


QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre se existe fair play financeiro na MLB, os rivais de cada franquia da liga, o quanto de vantagem o time da casa tem no beisebol e quando começa o processo do arremesso. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

PERSONAGEM DA SEMANA

Fernando Tatís Jr voltou a ser notícia, e de uma das piores formas possíveis. O shortstop do San Diego Padres nem estreou na temporada, ainda se recuperando de um acidente de moto sofrido durante as férias, mas foi pego no exame antidoping por uso de clostebol. O jogador está suspenso por 80 partidas, uma punição que avançará até o início da próxima temporada. Tatís decidiu não apelar da decisão da liga. O caso pode voltar a ser assunto aqui no blog.

O NÚMERO DA SEMANA

118-44. Retrospecto do Los Angeles Dodgers nos últimos 162 jogos de temporada regular, pegando a reta final da temporada passada e o que já se passou da atual. Com essa campanha, equivalente a uma temporada regular completa da MLB, os Dodgers teriam o maior número de vitórias da história da liga. A maior marca pertence ao Chicago Cubs de 1906 e ao Seattle Mariners de 2001. Curiosamente, nenhuma dessas duas campanhas terminou em título.

Obs.: A campanha dos Cubs de 1906 ainda seria a melhor da história em aproveitamento, pois a temporada tinha apenas 152 jogos na época

VÍDEO DA SEMANA

Cincinnati Reds e Chicago Cubs fizeram, na última quinta, a segunda edição do Jogo do Campo dos Sonhos da MLB. No meio das diversas celebrações, um momento triste: a lembrança de que Ray Liotta, que interpretou o jogador Shoeless Joe Jackson no filme, faleceu em maio. O ator foi homenageado em um vídeo narrado por Kevin Costner.


O QUE VEM POR AÍ

Quem gosta de um bom duelo de arremessadores não podia pedir por algo melhor. Na próxima terça (dia 16), o Chicago White Sox recebe o Houston Astros em um provável encontro dos dois melhores homens no montinho da Liga Americana nesta temporada. Dylan Cease (1,96) e Justin Verlander (1,85) têm os melhores ERA das grandes ligas e os melhores WAR para arremessadores da Liga Americana em 2022. O jogo será às 21h10 no horário de Brasília.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 12/ago
20h - New York Yankees x Boston Red Sox (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 13/ago
16h - Cleveland Guardians x Toronto Blue Jays (Star+)

Domingo, 14/ago
20h - New York Yankees x Boston Red Sox (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 15/ago
21h - Houston Astros x Chicago White Sox (ESPN 3 e Star+)

Terça, 16/ago
20h - Tampa Bay Rays x New York Yankees (ESPN 3 e Star+)

Quarta, 17/ago
21h - Los Angeles Dodgers x Milwaukee Brewers (ESPN 4 e Star+)

Quinta, 18/ago
20h - Toronto Blue Jays x New York Yankees (Star+)

Sexta, 19/ago
20h - Chicago White Sox x Cleveland Guardians (Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 12/ago
21h30 - LMB (playoffs): 1º playoff, Acereros de Monclova x Sultanes de Monterrey, jogo 3 (se necessário)

Sábado, 13/ago
19h - LMB (playoffs): 1º playoff, Acereros de Monclova x Sultanes de Monterrey, jogo 4 (se necessário)

Domingo, 14/ago
19h - LMB (playoffs): 1º playoff, Acereros de Monclova x Sultanes de Monterrey, jogo 5 (se necessário)

Terça, 16/ago
21h30 - LMB (playoffs): 1º playoff, Sultanes de Monterrey x Acereros de Monclova, jogo 6 (se necessário)

Quarta, 17/ago
14h - Little League World Series (beisebol): Nicarágua x Curaçao
21h30 - LMB (playoffs): 1º playoff, Sultanes de Monterrey x Acereros de Monclova, jogo 7 (se necessário)

Quinta, 18/ago
18h - Little League World Series (beisebol): Guaynabo x Matamoros

Sexta, 19/ago
14h - Little League World Series (beisebol): Aguadulce x Adversário a definir
16h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
16h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
18h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
19h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
20h - Little League World Series (beisebol): Jogo a definir
21h30 - LMB (playoffs): Serie de Zona, Jogo a definir, jogo 1

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Dúvidas MLB 11: fair play financeiro na MLB, vantagem do time da casa, os rivais de cada clube, ligas menores e quando começa o arremesso

Ubiratan Leal


O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Existe Fair Play Financeiro na MLB?
Luiz Correa, @Luizcorrea1605

Não da maneira como ficou conhecida no futebol. Os clubes podem eventualmente gastarem mais do que ganham se o dono tiver dinheiro sobrando e quiser fazer isso, mas a liga tem regras internas para inibir essa prática. Por exemplo, a MLB cobra uma taxa de franquias que ultrapassem um certo limite de gasto em folha salarial e pode punir o dono que deixar o clube endividado, inclusive o forçando a vender o time em casos extremos.

Quais são os rivais de cada time?
Leandro Dodgers, Rio de Janeiro

Aí vai a lista de times e quais são mais odiados por seus torcedores. Em asterisco, as rivalidades que estão quentes nos últimos anos, mas não é uma rivalidade histórica do time.

Yankees e Red Sox é tida por muitos como a maior rivalidade da MLB
Yankees e Red Sox é tida por muitos como a maior rivalidade da MLB Getty Images

Arizona Diamondbacks: Dodgers
Atlanta Braves: Mets e Phillies
Baltimore Orioles: Yankees e Nationals
Boston Red Sox: Yankees e Rays*
Chicago Cubs: Cardinals, Brewers e White Sox
Chicago White Sox: Cubs e Twins
Cincinnati Reds: Pirates, Cubs e Guardians
Cleveland Guardians: Tigers, White Sox e Reds
Colorado Rockies: Dodgers
Detroit Tigers: Guardians e White Sox
Houston Astros: Rangers, Yankees* e Dodgers*
Kansas City Royals: Yankees e Cardinals
Los Angeles Angels: Dodgers e Rangers
Los Angeles Dodgers: Giants, Padres* e Yankees
Miami Marlins: Mets e Rays
Milwaukee Brewers: Cubs e Cardinals
Minnesota Twins: White Sox e Yankees
New York Mets: Phillies, Yankees e Mets
New York Yankees: Red Sox e Astros*
Oakland Athletics: Giants, Yankees e Angels
Philadelphia Phillies: Mets, Pirates, Nationals e Braves
Pittsburgh Pirates: Reds e Phillies
San Diego Padres: Dodgers e Giants
San Francisco Giants: Dodgers e Athletics
Seattle Mariners: Yankees
St. Louis Cardinals: Cubs, Reds e Royals
Tampa Bay Rays: Red Sox, Yankees e Marlins
Texas Rangers: Astros, Angels e Blue Jays*
Toronto Blue Jays: Yankees, Red Sox, Mariners e Rangers*
Washington Nationals: Orioles, Phillies e Braves

O beisebol é o esporte que mais dá vantagem pro time da casa ao permitir rebater por último?
HomemOco, @HomemOco

Sim e não. Sim, porque é um raro esporte em que o time da casa tem uma vantagem prevista em regra. Mas, na prática, é um dos esportes coletivos em que o mando de campo tem menos influência no resultado final das partidas. Basta ver como há mais equilíbrio de vitórias de mandantes e visitantes do que no futebol ou em ligas como a NFL ou a NBA.

Obs.: alguns mencionam o fato de as dimensões do campo serem irregulares como uma grande vantagem do mandante no beisebol, mas esse tipo de coisa acontece em outros esportes. A NFL com teto fechado ou aberto e gramado natural ou artificial, o futebol com as dimensões do campo e até as características do gramado (ruim, bom, alto, baixo) e o hóquei no gelo com as características do gelo (mais ou menos liso, mais ou menos irregular).

Qual é a regra da espera entre o lançador e o rebatedor? Quem tem que esperar quem? É tempo? É alguma posição? O que determina se a bola deve ser lançada?
Flávio Henrique, Brasília

Não há tempo no beisebol. Quando o arremessador recebe a bola e se posiciona no montinho e o rebatedor está na sua área já se preparando para a rebatida, é sinal de que o arremesso virá em breve. Os dois jogadores costumam iniciar o processo mais ou menos ao mesmo tempo. Quando ambos estão prontos, o arremessador pode lançar. Qualquer um dos dois pode pedir tempo se não se sentir pronto e o processo é reiniciado. O árbitro também pode pedir tempo se ele sentir que um dos dois está demorando muito. Caso a demora seja abusiva, o árbitro pode advertir o jogador.

Como funciona essa história de ligas menores?
Will Medeiros, @willmedeiros84

Ligas menores são ligas profissionais que servem como categorias de base no beisebol. No futebol as categorias de base são definidas pela idade do jogador que é obrigado a se profissionalizar (e buscar o time principal de um clube), no beisebol ele já é profissional quando está na base. Os níveis (AAA, AA, A+ ou A-) não são definidos pela idade do atleta, mas pelo seu desenvolvimento. Por exemplo, jogadores que estejam quase prontos para chegar às grandes ligas vão jogar no AAA, jogadores mais “verdes” ficam no A-. Como ocorre na base do futebol, os jogadores das ligas menores já estão vinculados contratualmente com algum time principal. Ou seja, as ligas menores são formadas por equipes filiadas às franquias da MLB. 

As ligas em si funcionam como campeonatos normais: têm temporada regular, têm playoffs, têm público, algumas até têm transmissão pela TV. Normalmente, os times das ligas menores atuam em cidades que não têm equipes da MLB.

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Semana MLB: Quem ganhou no fechamento da janela do mercado? Os playoffs

Ubiratan Leal


Juan Soto e Luis Castillo eram os dois principais alvos na última semana de janela de transferências na MLB. O primeiro, um rebatedor jovem e talentoso, que mostra maturidade incrível no bastão e ainda tem um potencial enorme de trazer público devido ao carisma. Foi para o San Diego Padres. O segundo, um arremessador confiável que só careceu de um time mais forte ao redor para ter o reconhecimento que poderia. Está agora no Seattle Mariners.

Sinal de que os dois times foram os vencedores do mercado? Sim*, até porque os Padres ainda levaram Josh Hader – o melhor fechador da MLB – e Josh Bell. Mas, em um contexto mais amplo, quem realmente venceu no fechamento da janela foram os playoffs da MLB.

* Outros times também se deram bem, como o New York Yankees (pegaram Frankie Montas, provavelmente o segundo arremessador mais cobiçado), o Washington Nationals e Cincinnati Reds (ambos perderam o pouco de talento que tinham, mas reforçaram substancialmente seu sistema de base e podem aparecer com força em alguns anos).

Nos últimos anos, alguns dos clubes mais fortes – e mais ricos – foram capazes de montar elencos estrelados e, ao mesmo tempo, acumular promessas nas ligas menores. Assim, tinham grande poder de negociação de meio de temporada, pois tinham jogadores jovens para oferecer, capacidade de absorver o salário do jogador que estava chegando e a possibilidade de títulos para convencer esse jogador a aceitar a proposta. Assim, vimos o Chicago Cubs acertar com Aroldis Chapman em 2016, o Houston Astros com Justin Verlander em 2017, o Boston Red Sox com Nathan Eovaldi em 2018, o Los Angeles Dodgers com Mookie Betts em 2020 e Max Scherzer em 2021, o New York Mets com Javier Báez em 2021 e os Yankees com Anthony Rizzo também no ano passado.

Equipes de mercados menores também fizeram negociações nesses anos, e também é evidente que nem todos os reforços da lista acima deram certo, mas é inegável que o mercado acabou ajudando os poderosos a ficarem mais poderosos e aumentarem a chance de sucesso em playoffs. Neste ano, os dois jogadores mais cobiçados foram parar em duas equipes fortes, com perspectivas de playoffs, mas que precisavam de reforços para se tornar candidatos reais a chegar à World Series. Os Mariners ainda parecem um pouco atrás de Yankees e Astros, mas os Padres já têm um time capaz de repetir os Nationals de 2019 e terem um mês encantado que resulte em título. Curiosamente, aquele time do Washington tinha Juan Soto.

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre o que acontece quando um torcedor interfere na jogada, o cenário de uma queimada dupla que termina a entrada quando há rebatida válida, as dimensões do bastão e diferença dos números nos duelos canhoto x canhoto para destro x destro. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

PERSONAGEM DA SEMANA

Derek Jeter foi o grande símbolo da última dinastia do New York Yankees. Capitão da equipe, participou das conquistas da World Series em 1996, 98, 99, 2000 e 2009, além das campanhas de título da Liga America em 2001 e 2003. Encerrou a carreira, criou o site Players Tribune, foi CEO do Miami Marlins e foi eleito ao Hall da Fama de maneira quase unânime (faltou um voto). Mas nunca foi muito aberto no contato com a mídia (e até por isso criou o Players Tribune). Um momento raro para ver quem é e o que pensa Jeter é na série The Captain, que está indo ao ar desde julho. A produção, que tem os mesmos produtores de “The Last Dance” (sobre Michael Jordan), está disponível no Brasil no Star+. Na próxima semana será disponibilizado o episódio final.

thumb sonora jeter
thumb sonora jeter Getty Image

O NÚMERO DA SEMANA

67. Quantidade de temporadas que Vin Scully foi o narrador das partidas dos Dodgers. Ele começou em 1950 e se aposentou apenas em 2016, começando na era do rádio, atravessando a era da TV, da TV a cabo, da internet e das redes sociais, e se manteve relevante sempre. Além das partidas dos Dodgers – que ele assumiu ainda no Brooklyn –, Scully também foi narrador de transmissões de beisebol, futebol americano e golfe em rede nacional. É o maior narrador da história da TV americana. Faleceu na última terça, 2 de novembro, aos 94 anos.

VÍDEO DA SEMANA

Sol atrapalha Josh Lowe, que perde a rebatida de vista e acaba tomando bolada na cara. Óculos poderiam resolver, mas eles estavam ocupados adornando o boné do jogador do Tampa Bay Rays

O QUE VEM POR AÍ

“Vai ter o jogo do Campo dos Sonhos neste ano?” A pergunta é recorrente na #MLBnaESPN do Twitter durante as transmissões. Sim, teremos, e será na próxima quinta (com transmissão da ESPN e do Star+, claro). Os times que se encontrarão no milharal de Dyersville, Iowa, serão Chicago Cubs e Cincinnati Reds. Uma pena que as equipes não têm o mesmo apelo, neste momento, de Chicago White Sox e New York Yankees, que protagonizaram a partidaça em 2021, mas o cenário em si vale a atenção.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 5/ago
20h - Atlanta Braves x New York Mets (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 6/ago
23h - Los Angeles Angels x Seattle Mariners (Star+)

Domingo, 7/ago
20h - San Diego Padres x Los Angeles Dodgers (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 8/ago
22h30 - San Francisco Giants x San Diego Padres (ESPN 3 e Star+)

Terça, 9/ago
20h - Atlanta Braves x Boston Red Sox (ESPN 4 e Star+)

Quarta, 10/ago
<23h - Minnesota Twins x Los Angeles Dodgers (Star+)

Quinta, 11/ago
20h - Jogo do Campo dos Sonhos: Chicago Cubs x Cincinnati Reds (ESPN 4 e Star+)

Sexta, 12/ago
20h - New York Yankees x Boston Red Sox (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 5/ago
21h30 - LMB: Leones de Yucatán x Piratas de Campeche
21h30 - LMB: Acereros de Monclova x Saraperos de Saltillo

Sábado, 6/ago
20h - LMB: Acereros de Monclova x Saraperos de Saltillo
20h - LMB: Águila de Veracruz x Tigres de Quintana Roo
21h - LMB: Pericos de Puebla x Olmecas de Tabasco

Domingo, 7/ago
19h - LMB: Águila de Veracruz x Tigres de Quintana Roo
19h - LMB: Acereros de Monclova x Saraperos de Saltillo

Terça, 9/ago
21h30 - LMB (playoffs): 1º playoff, jogo 1

Quarta, 10/ago
21h30 - LMB (playoffs): 1º playoff, jogo 2

Sexta, 12/ago
21h30 - LMB (playoffs): 1º playoff, jogo 3 (se necessário)

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: Quem ganhou no fechamento da janela do mercado? Os playoffs

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Dúvidas MLB 10: interferência da torcida, queimada dupla x corrida, dimensões do bastão e diferença de canhoto x canhoto para destro x destro

Ubiratan Leal


O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

O que acontece se em uma jogada tiver interferência externa, como da torcida pegar a bola com ela ainda dentro do campo? A jogada é cancelada ou segue o jogo?
Pedro Lima Prado, @PetrosPratum

O árbitro tem de julgar o caso, e pode até usar o replay para ajudar. Se o árbitro concluir que a bola sairia do campo mesmo se o torcedor nada fizesse, não muda nada (é home run ou foul ball). Se o árbitro concluir que a bola ficaria no campo e seria uma rebatida, é marcada rebatida dupla automática. Se o árbitro concluir que um jogador de defesa apanharia a bola no ar, é eliminação do rebatedor. Ah, e nos dois últimos cenários, em que a ação interfere efetivamente no jogo, o torcedor é expulso do estádio.

Steve Bartman na final da Liga Nacional de 2003, a mais famosa interferência de torcedor da história
Steve Bartman na final da Liga Nacional de 2003, a mais famosa interferência de torcedor da história Getty

No seguinte exemplo: bases lotadas (ou esquinas ocupadas), um eliminado, rebatida válida, mas temos uma queimada dupla. Vale a corrida do corredor da terceira base ou ele tem de chegar antes da terceira eliminação?
Thi Neves, @thsneves

Vale a corrida. Se a rebatida válida NÃO ocorre, a queimada dupla prevalece sobre a corrida justamente porque a regra quer priorizar o ato de rebater. Mas, no exemplo, a rebatida É válida, então, tudo o que acontecer depois da chegada do corredor na primeira base conta na ordem em que os fatos ocorrerem.

Obs.: Para deixar claro, “rebatida válida” é quando o rebatedor faz o contato e chega na primeira base a salvo.

Gostaria de saber se existe uma regra escrita que define tamanho, peso e formato dos tacos.
Marcel Vitor Avila, @MarcelVitorAvi1

A regra faz referência apenas ao tamanho. O bastão pode ter um máximo de 42 polegadas (1 metro) de comprimento e 2,75 polegadas (7 cm) de diâmetro na parte mais grossa. Não há medida mínima, até porque um bastão muito curto e/ou fino não geraria nenhuma vantagem. O peso e o formato podem variar, de acordo com o que os jogadores achem mais confortável para manusear. 

Bastões muito pesados podem exigir mais esforço e gerarem swings mais lentos, por exemplo. Bastões muito leves podem ser difíceis de controlar. Em relação ao formato, há jogadores que gostam de bastão bem fino na parte que em que ele segura, mas isso pode tornar o bastão mais frágil (quebrável) no contato com a bola. Por isso, as variações em peso e formato acabam sendo sutis, com peso entre 0,9 a 1 kg.

Às vezes o bastão paga o pato pela eliminação do jogador
Às vezes o bastão paga o pato pela eliminação do jogador Reprodução/ESPN

Por que o duelo canhoto x canhoto é mais desfavorável para o rebatedor do que o duelo destro x destro?
Arthur Ferrari, @arthurferrari23

Não existe uma explicação científica para isso, é apenas o que as estatísticas apontam. A teoria mais comum é que há mais rebatedores e arremessadores destros do que canhotos (pois há mais destros que canhotos no mundo). Dessa forma, os rebatedores destros estão mais acostumados a enfrentarem rebatedores destros do que o contrário, tendo mais condição de se adaptarem a essa situação. Além disso, alguns relievers canhotos (por serem minoria nos elencos) se especializam em enfrentar canhotos, desenvolvendo arremessos que costumam funcionar bem nesses duelos. Os arremessadores destros, mesmo os de bullpen, raramente têm atuação tão específica.

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Dúvidas MLB 10: interferência da torcida, queimada dupla x corrida, dimensões do bastão e diferença de canhoto x canhoto para destro x destro

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Semana MLB: Clássico na Costa Oeste, clássicos da Costa Leste e até Little League de softbol

Ubiratan Leal


O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Como o blogueiro está de férias, essa edição excepcionalmente conta apenas com a programação de transmissões para as próximas duas semanas. As postagens normais voltam em 5 de agosto. Até lá!

Freddie Freeman durante partida do Los Angeles Dodgers na MLB
Freddie Freeman durante partida do Los Angeles Dodgers na MLB Todd Kirkland/Getty Images

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 22/jul

20h - San Diego Padres x New York Mets (Star+)

Sábado, 23/jul
14h - Cleveland Guardians x Chicago White Sox (Star+)

Domingo, 24/jul
20h - San Diego Padres x New York Mets (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 25/jul
20h - Atlanta Braves x Philadelphia Phillies (ESPN 2 e Star+)

Terça, 26/jul
20h - New York Yankees x New York Mets (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 27/jul
20h - New York Yankees x New York Mets (ESPN 3 e Star+)

Quinta, 28/jul
20h - Cleveland Guardians x Boston Red Sox (ESPN 2 e Star+)

Sexta, 29/jul
20h - Milwaukee Brewers x Boston Red Sox (ESPN 2 e Star+)

Sábado, 30/jul
14h - Cleveland Guardians x Tampa Bay Rays (Star+)

Domingo, 31/jul
20h - Chicago Cubs x San Francisco Giants (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 1º/ago
21h - Boston Red Sox x Houston Astros (ESPN 2 e Star+)

Terça, 2/ago
21h - Boston Red Sox x Houston Astros (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 3/ago
22h30 - Los Angeles Dodgers x San Francisco Giants (ESPN 2 e Star+)

Quinta, 4/ago
20h30 - Toronto Blue Jays x Minnesota Twins (ESPN 4 e Star+)

Sexta, 5/ago
20h - Atlanta Braves x New York Mets (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 22/jul
21h30 - LMB: Bravos de León x Acereros de Monclova

Sábado, 23/jul
13h - Little League (softbol), playoffs: Jogo a definir
14h - Little League (softbol), playoffs: Jogo a definir
15h - Little League (softbol), playoffs: Jogo a definir
16h - Little League (softbol), playoffs: Jogo a definir
17h - Little League (softbol), playoffs: Jogo a definir
18h - Little League (softbol), playoffs: Jogo a definir
19h - LMB: Pericos de Puebla x Saraperos de Saltillo
20h - LMB: Generales de Durango x Tigres de Quintana Roo
20h - Little League (softbol), playoffs: Jogo a definir
21h - Little League (softbol), playoffs: Jogo a definir
22h - LMB: Pericos de Puebla x Saraperos de Saltillo
23h - Little League (softbol), playoffs: Jogo a definir
23h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Toros de Tijuana

Domingo, 24/jul
19h - LMB: Generales de Durango x Tigres de Quintana Roo
21h - Algodoneros de Unión Laguna x Piratas de Campeche

Terça, 26/jul
21h30 - LMB: Tecolotes de los Dos Laredos x Tigres de Quintana Roo
21h30 - LMB: Piratas de Campeche x Pericos de Puebla
21h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Diablos Rojos de México

Quarta, 27/jul
21h30 - LMB: Algodoneros de Unión Laguna x Mariachis de Guadalajara
21h30 - LMB: Olmecas de Tabasco x Bravos de León

Quinta, 28/jul
21h - LMB: Acereros de Monclova x Guerreros de Oaxaca
21h30 - LMB: Rieleros de Aguascalientes x Generales de Durango

Sexta, 29/jul
21h30 - LMB: Toros de Tijuana x Bravos de León
21h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Generales de Durango

Sábado, 30/jul
19h - LMB: Leones de Yucatán x Sultanes de Monterrey
21h - LMB: Acereros de Monclova x Olmecas de Tabasco
21h30 - LMB: Piratas de Campeche x Tecolotes de los Dos Laredos

Domingo, 31/jul
20h - LMB: Diablos Rojos de México x Águila de Veracruz
20h30 - LMB: Toros de Tijuana x Bravos de León

Terça, 2/ago
21h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Piratas de Campeche
21h30 - LMB: Tigres de Quintana Roo x Pericos de Puebla
21h30 - LMB: Olmecas de Tabasco x Mariachis de Guadalajara

Quarta, 3/ago
21h30 - LMB: Rieleros de Aguascalientes x Acereros de Monclova
21h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Algodoneros de Unión Laguna

Quinta, 4/ago
21h - LMB: Saraperos de Saltillo x Diablos Rojos de México
21h30 - LMB: Águila de Veracruz x Leones de Yucatán
23h30 - LMB: Generales de Durango x Toros de Tijuana

Sexta, 5/ago
21h30 - LMB: Leones de Yucatán x Piratas de Campeche
21h30 - LMB: Acereros de Monclova x Saraperos de Saltillo

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: Clássico na Costa Oeste, clássicos da Costa Leste e até Little League de softbol

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Dúvidas MLB 9: punição aos Astros, novo formato de playoffs, o trabalho do catcher e rebatedores arremessando

Ubiratan Leal

O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Em um mundo sério e ideal, o Houston Astros manteria o elenco e o título de 2017 após o escândalo do roubo de sinais ? A MLB não foi muito branda?
Fernando Leme, São Paulo

Há dois caminhos para avaliar o que aconteceu. O primeiro é conceitual. Em um mundo ideal, os Astros não teriam roubado sinais e não teríamos dúvidas que o campeonato de 2017 teria sido justo, qualquer que fosse o campeão. Pode parecer uma resposta metida a sabichona da minha parte, querendo dar uma invertida sem sentido em você, mas não é isso. Veja por que é difícil falar em “mundo ideal” nesse caso.

Os Astros foram punidos porque o caso de roubo de sinais deles foi o mais extenso e descarado, mas a MLB sabia que outros clubes também roubavam sinais, e havia desconfiança de que muitos outros faziam o mesmo. Por exemplo, Boston Red Sox e New York Yankees também foram punidos ou advertidos por essas práticas na mesma época. 

Assim, como tirar o título dos Astros e dar a alguém se você sabe que não existia o tal mundo ideal, porque quase todo mundo fazia algo parecido? Já imaginou se a MLB dá o título aos Dodgers e, depois, descobre que os Dodgers também roubavam sinais? Haveria o risco de a liga ficar tirando o título de um e dando para o outro. A alternativa seria deixar o título vago, mas isso poderia criar um grande desgaste institucional, passar a imagem que a liga foi mais fraca que os infratores.

Houston Astros comemora vitória na World Series de 2017
Houston Astros comemora vitória na World Series de 2017 Getty

A segunda maneira de ver a questão é a jurídica. A MLB simplesmente não podia dar punições mais pesadas aos Astros porque seu regulamento interno não previa punições mais pesadas do que as que foram impostas. Provavelmente a liga não imaginasse que seu sistema disciplinar tivesse de lidar com um caso com impacto tão grande em uma temporada, mas qualquer gancho mais forte seria frágil juridicamente: o Houston entraria na Justiça e conseguiria reverter a decisão.

Onde eu considero que a MLB poderia ir mais longe é na punição aos jogadores envolvidos no caso. Alguns membros da comissão técnica dos Astros foram suspensos por um ano, mas os atletas passaram ilesos. Inclusive José Altuve e George Springer mantiveram seus prêmios de MVP da Liga Americana e da World Series naquele ano. 

Isso ocorreu porque a liga fez um acordo no estilo de “delação premiada”, garantindo absolvição dos jogadores se eles colaborassem com a investigação. A partir do momento que fez essa promessa – para acelerar o inquérito –, a MLB também ficou sem condição de impor nada aos atletas. Caso fizesse isso, seria uma quebra de promessa que o sindicato reverteria facilmente na Justiça.

A mudança de formato dos playoffs é favorável a times com o elenco de Dodgers, Yankees…?
Bruno Mota Coelho, Aperibé-RJ

Equipes com elencos mais robustos sempre terão vantagem na reta final dos campeonatos, pois poderão lidar melhor com desfalques por lesão ou cansaço dos jogadores ao final de uma longa temporada. Isso é no geral. Na comparação específica do novo formato com o antigo, o antigo era melhor para as franquias mais poderosas. E isso é uma questão de lógica: o mata-mata aumenta a imprevisibilidade da decisão. Quanto mais fases, maior a chance de um gigante tropeçar por causa de uma semana ruim contra um adversário mais fraco (porém embalado).

Não consigo entender o que é um bom catcher. Parece que é só um carinha que fica ali atrás do rebatedor pronto pra levar uma bolada.
Pedramaral, @pedroamaralrs 

Muitíssimo pelo contrário. Para muitos, o catcher é o jogador mais importante de uma equipe. Ele não apenas apanha as bolas, ele que sugere ao arremessador que lançamento dar a cada momento. Justamente por ser o jogador em campo que melhor estudou as virtudes e defeitos de cada rebatedor adversário e ainda conhece a fundo todo o repertório dos arremessadores de sua equipe. Ele que conversa com o arremessador para definir a estratégia, a sequência de arremessos, que será utilizada a cada duelo.

O catcher brasileiro Yan Gomes
O catcher brasileiro Yan Gomes Getty

Além disso, o catcher precisa impedir o roubo de bases e é o único jogador que fica de frente para todo o campo. Tendo uma visão integral do que está acontecendo, ele consegue ver quando o corredor adversário pretende avançar ou quando a defesa não está tão bem posicionada.

Não à toa, muitos dos técnicos da MLB eram catchers na época de jogador.

O que vocês estão achando desse festival de rebatedores arremessando as últimas entradas quando o jogo está perdido?
Robson Messias, @robsaodailha

É uma situação que produz momentos engraçados, os próprios jogadores em campo parecem se divertir com as situações criadas. Mas, fazendo uma análise mais séria, isso mostra o quanto os times estão cada vez mais dispostos a controlar a carga de trabalho de seus arremessadores, evitando colocá-los no montinho para jogos que já estão decididos. Se essa tendência continuar, faz sentido a MLB pensar em implementar a regra de misericórdia (encerrar a partida quando um dos times abriu 10 ou mais corridas de vantagem após sete entradas), utilizada em diversas competições em que há muita discrepância técnica entre as equipes.

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Dúvidas MLB 9: punição aos Astros, novo formato de playoffs, o trabalho do catcher e rebatedores arremessando

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Semana MLB: Roteiro para acompanhar Draft, Home Run Derby, All-Star Game e, ufa!, ESPYs

Ubiratan Leal


O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta uma nova edição

A temporada da Major League Baseball chegou a sua metade. Não à metade matemática, essa foi ultrapassada na semana retrasada, mas à metade simbólica. O All-Star Game serve de marco de que a MLB se aproxima da reta final, com a aproximação do fechamento da janela de transferências e os times não podendo mais alegar que “ainda tem muito jogo pela frente” se estiverem fora da zona de classificação aos playoffs.

Shohei Ohtani foi o arremessador vitorioso no All-Star Game de 2021
Shohei Ohtani foi o arremessador vitorioso no All-Star Game de 2021 Getty Images

Essa passagem não vem de maneira repentina. O beisebol até faz uma parada para outros eventos, como o Draft e o Home Run Derby, além do único dia de folga geral de todo o calendário esportivo americano. Tudo isso em Los Angeles (All-Star Game e Home Run Derby serão no Dodger Stadium), que será a capital do esporte americano nesta semana.

Para o torcedor acompanhar o que vai acontecer nesses eventos, o Semana MLB tem uma edição especial, com um mini-roteiro de tudo o que vai rolar.

DRAFT

Para entender o básico do Draft da MLB, clique aqui para conferir o guia publicado no Semana MLB do ano passado. Para este ano, as novidades são o retorno das 20 rodadas e do Houston Astros das duas primeiras, após dois anos de punição pelo escândalo de roubo de sinais. 

Em 2023, a liga introduzirá o sistema de sorteio para a ordem dos times, mas a ordem na atual temporada ainda segue a classificação do campeonato passado. Por isso, os times escolherão nesta sequência na primeira rodada:

1) Baltimore Orioles
2) Arizona Diamondbacks
3) Texas Rangers
4) Pittsburgh Pirates
5) Washington Nationals
6) Miami Marlins
7) Chicago Cubs
8) Minnesota Twins
9) Kansas City Royals
10) Colorado Rockies
11) New York Mets
12) Detroit Tigers
13) Los Angeles Angels
14) New York Mets
15) San Diego Padres
16) Cleveland Guardians
17) Philadelphia Phillies
18) Cincinnati Reds
19) Oakland Athletics
20) Atlanta Braves
21) Seattle Mariners
22) St. Louis Cardinals
23) Toronto Blue Jays
24) Boston Red Sox
25) New York Yankees
26) Chicago White Sox
27) Milwaukee Brewers
28) Houston Astros
29) Tampa Bay Rays
30) San Francisco Giants
31) Colorado Rockies
32) Cincinnati Reds
33) Baltimore Orioles
34) Arizona Diamondbacks
35) Atlanta Braves
36) Pittsburgh Pirates
37) Cleveland Guardians
38) Colorado Rockies
39) San Diego Padres

Obs.: a ordem inclui a primeira rodada normal, além de nove escolhas estras (balanço da liga e compensatória)

Bryce Harper e Stephen Strasburg foram as primeiras escolhas do draft em 2010 e 2009, ambos pelos Nationals
Bryce Harper e Stephen Strasburg foram as primeiras escolhas do draft em 2010 e 2009, ambos pelos Nationals Getty

E quem são as principais promessas? 

O jogador visto como o mais talentoso é Druw Jones, filho de Andruw Jones (ídolo do Atlanta Braves nas décadas de 90 e 2000). No entanto, ele ainda está no ensino médio e não há convicção entre os analistas de que será a escolha dos Orioles.

A tendência é que os times terão trabalho para avaliar o potencial de crescimento de cada promessa dentro das necessidades que cada franquia apresenta em sua categoria de base. De qualquer maneira, os principais rankings de promessas do beisebol colocam quase sempre os mesmos nomes nas primeiras posições.

MLB.com:

1) Druw Jones (defensor externo, Wesleyan High School)
2) Jackson Holliday (shortstop, Stillwater High School)
3) Elijah Green (defensor externo, IMG Academy)
4) Termarr Johnson (segunda base, Mays High School)
5) Brooks Lee (shortstop, Cal Poly)

ESPN

1) Druw Jones
2) Termarr Johnson
3) Jackson Holliday
4) Kevin Parada (catcher, Georgia Tech)
5) Cam Collier (terceira base, Chipola College)

The Athletic:

1) Druw Jones
2) Cam Collier
3) Termarr Johnson
4) Elijah Green
5) Brooks Lee

Baseball America

1) Druw Jones
2) Brooks Lee
3) Jackson Holliday
4) Termarr Johnson
5) Kevin Parada

Baseball Prospect Journal

1) Druw Jones
2) Elijah Green
3) Brooks Lee
4) Termarr Johnson
5) Jackson Holliday

HOME RUN DERBY

Segue o formato dos últimos anos. Os oito concorrentes são separados em quatro confrontos, com os vencedores indo às semifinais e, depois, quem sobrevive disputa a finalíssima. Em cada duelo, o jogador tem três minutos para rebater o máximo de home runs possível, com direito a um pedido de tempo de 45 segundos. Se o rebatedor conseguir um home run de mais de 475 pés (144,78 metros) de distância, ganha mais 30 segundos de tempo extra para aumentar sua marca.

No caso de igualdade, os jogadores disputam um desempate de 60 segundos. Se o empate permanecer, são disputadas rodadas de três giros de bastão para cada um até que alguém saia vencedor. O campeão ganha US$ 2,5 milhões.

Giancarlo Stanton no Home Run Derby de 2016
Giancarlo Stanton no Home Run Derby de 2016 Getty

Os confrontos serão:

- Chave 1: Kyle Schwarber (Phillies) x Albert Pujols (Cardinals) / Juan Soto (Nationals) x José Ramírez (Guardians)
- Chave 2: Pete Alonso (Mets) x Ronald Acuña Jr (Braves) / Corey Seager (Rangers) x Julio Rodríguez (Mariners)

O favorito é Alonso, atual bicampeão do evento. Schwarber e Soto são considerados os principais adversários, o que traz as rivalidades da Liga Nacional Leste para o Home Run Derby. Mas a grande atração é o veterano – e futuro Hall da Fama – Pujols, que talvez esteja em sua temporada de despedida e terá oportunidade de mostrar o que ainda lhe resta de potência.

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre mo que os árbitros checam na mão dos arremessadores após cada entrada, quantos kits de uniformes cada equipe tem à disposição para os jogos, quais as diferenças entre os tipos de bola de curva e se o taco (ou bets) parece mais o beisebol ou o críquete. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

ALL-STAR GAME

Será apenas a segunda vez que o Dodger Stadium recebe o Jogo das Estrelas. A primeira ocorreu em 1980. O segundo estádio mais antigo da Liga Nacional havia sido escolhido como sede do All-Star Game de 2020, mas o evento foi cancelado devido à pandemia de Covid-19 e os Dodgers receberam a edição deste ano como compensação.

Dodger Stadium, palco do All-Star Game deste ano
Dodger Stadium, palco do All-Star Game deste ano Joe Scarnici/Getty Images

Os times titulares foram eleitos pelo público, enquanto que os reservas e arremessadores vieram de definição da própria liga. Confira os dois times.

Liga Nacional

Títulares: Willson Contreras (Cubs), Paul Goldschmidt (Cardinals), Jazz Chisholm (Marlins), Manny Machado (Padres), Trea Turner (Dodgers), Ronald Acuña Jr (Braves), Mookie Betts (Dodgers), Joc Pederson (Giants) e William Contreras (Braves)

Reservas: Travis d’Arnaud (Braves), Pete Alonso (Mets), CJ Cron (Rockies), Jeff McNeil (Mets), Nolan Arenado (Cardinals), Dansby Swanson (Braves), Ian Happ (Cubs), Starling Marté (Mets), Kyle Schwarber (Phillies), Juan Soto (Nationals), Garrett Cooper (Marlins) e Albert Pujols (Cardinals)

Arremessadores: Sandy Alcántara (Marlins), David Bednar (Pirates), Corbin Burnes (Brewers), Luis Castillo (Reds), Edwin Díaz (Mets), Max Fried (Braves), Tony Gonsolin (Dodgers), Josh Hader (Brewers), Ryan Helsley (Cardinals), Clayton Kershaw (Dodgers), Joe Mantiply (Diamondbacks), Joe Musgrove (Padres) e Carlos Rodón (Giants)

Liga Americana

Titulares: Alejandro Kirk (Blue Jays), Vladimir Guerrero Jr. (Blue Jays), José Altuve (Astros), Rafael Devers (Red Sox), Tim Anderson (White Sox), Aaron Judge (Yankees), Giancarlo Stanton (Yankees), Mike Trout (Angels) e Shohei Ohtani (Angels)

Reservas: José Trevino (Yankees), Luis Arráez (Twins), Andrés Giménez (Guardians), José Ramírez (Guardians), Xander Bogaerts (Red Sox), Corey Seager (Rangers), Andrew Benintendi (Royals), Byron Buxton (Twins), Julio Rodríguez (Mariners), Kyle Tucker (Astros), JD Martínez (Red Sox) e Miguel Cabrera (Tigers)

Arremessadores: Paul Blackburn (Athletics), Emmanuel Clase (Guardians), Gerrit Cole (Yankees), Nestor Cortés Jr. (Yankees), Clay Holmes (Yankees), Jorge López (Orioles), Alek Manoah (Blue Jays), Shane McClanahan (Rays), Shohei Ohtani (Angels), Martín Pérez (Rangers), Gregory Soto (Tigers), Framber Valdez (Astros) e Justin Verlander (Astros)

Obs.: Bryce Harper (Phillies), Yordan Álvarez (Astros) e George Springer (Blue Jays) haviam sido selecionados inicialmente, mas não disputarão a partida devido a lesões. As equipes serão comandadas por Brian Snitker (Braves, Liga Nacional) e Dusty Baker (Astros, Liga Americana), técnicos campeões das duas ligas no ano passado.

ESPYs

O dia seguinte ao All-Star Game da MLB é, tradicionalmente, o único do ano sem nenhuma partida das quatro principais ligas dos EUA. Momento perfeito para a realização do ESPYs, premiação organizada pela ESPN norte-americana para os melhores do esporte no ano anterior. Veja os indicados no beisebol e softbol:

- Melhor Atleta Masculino: SHOHEI OHTANI (Los Angeles Angels)
- Melhor Atleta que Deu a Volta por Cima: TREY MANCINI (Baltimore Orioles)
- Melhor Atleta Universitária Feminina: JOCELYN ALO (Oklahoma Sooners softbol)
- Melhor Time: ATLANTA BRAVES (MLB) e OKLAHOMA SOONERS (softbol universitário)
- Melhor Desempenho que Quebrou Recorde: JOCELYN ALO (Sooners, mais home runs em uma temporada da 1ª divisão do softbol universitário)
- Melhor jogador da MLB: SHOHEI OHTANI (Angels), BRYCE HARPER (Philadelphia Phillies), AARON JUDGE (New York Yankees) e JORGE SOLER (Atlanta Braves)

Stephen Curry será o apresentador dos ESPYs de 2022
Stephen Curry será o apresentador dos ESPYs de 2022 Getty

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 15/jul
20h - Boston Red Sox x New York Yankees (ESPN 2 e Star+)

Sábado, 16/jul
20h - MLB Futures Game (Star+)
23h - Los Angeles Dodgers x Los Angeles Angels (Star+)

Domingo, 17/ju
20h - Draft da MLB (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 18/jul
21h - Home Run Derby (ESPN 2 e Star+)

Terça, 19/jul
20h30 - All-Star Game (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 20/jul
21h - ESPYS 2022 (ESPN 3 e Star+)

Quinta, 21/jul
23h - San Francisco Giants x Los Angeles Dodgers (ESPN 2 e Star+)

Sexta, 22/jul
20h - San Diego Padres x New York Mets (Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 15/jul
21h30 - LMB: Piratas de Campeche x Sultanes de Monterrey
21h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Generales de Durango

Sábado, 16/jul
20h - LMB: Rieleros de Aguascalientes x Leones de Yucatán
20h - LMB: Tigres de Quintana Roo x Saraperos de Saltillo

Domingo, 17/ju
16h - LMB: Bravos de León x Diablos Rojos de México
17h - LMB: Acereros de Monclova x Mariachis de Guadalajara

Segunda, 18/jul
21h - LMB: Toros de Tijuana x Pericos de Puebla

Terça, 19/jul
21h30 - LMB: Rieleros de Aguascalientes x Bravos de León
21h30 - LMB: Leones de Yucatán x Acereros de Monclova

Quarta, 20/jul
21h30 - LMB: Tigres de Quintana Roo x Algodoneros de Unión Laguna
23h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Toros de Tijuana

Quinta, 21/jul
21h30 - LMB: Rieleros de Aguascalientes x Bravos de León
23h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Toros de Tijuana

Sexta, 22/jul
21h30 - LMB: Bravos de León x Acereros de Monclova

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Dúvidas MLB 8: o que os árbitros olham nos arremessadores, quantos uniformes os times carregam, infração que gera corrida, os tipos de bola de curva e relação beisebol x taco/bets

Ubiratan Leal


O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

O que é conferido na mão do arremessador quando termina a entrada?
Renato Balbo, Londrina-PR

A MLB proíbe o arremessador a usar substâncias que melhorem a aderência da bola em sua mão. Isso dá vantagem injusta ao arremessador por permitir mais controle e efeito mais acentuado nos arremessos. Durante décadas, a liga fazia vista grossa para o uso discreto de substâncias como protetor solar e alcatrão, que dão pequena vantagem ao homem no montinho. 

Nos últimos anos, porém, os arremessadores descobriram o spider tack, substância criada para ajudar atletas de competições de strongman (como “O Homem Mais Forte do Mundo”) que dá uma aderência absurda da bola na mão. Os arremessadores começaram a ter domínio histórico sobre os arremessadores, até chegar ao ponto em que a MLB determinou que, ao final de cada entrada, os árbitros tinham de conferir mãos, luva e qualquer equipamento que julgarem necessário sempre que o arremessador estivesse deixando o montinho. Isso entrou em vigor no meio do ano passado.

Julius Bjornsson em competição 'O Homem mais forte do mundo'
Julius Bjornsson em competição 'O Homem mais forte do mundo' Getty Images

Os times da MLB jogam todos os dias. Diferente dos times de futebol, que geralmente têm dois uniformes, eles têm mais que isto, certo? 
Clodoaldo Costa, @artbaga

Não necessariamente. Os uniformes da MLB são lavados durante a madrugada, após cada jogo, e reutilizados no dia seguinte. Claro que os times carregam peças extras para o caso de um uniforme ficar inutilizável após algum jogo, mas, em regime normal, as camisas de um dia são as mesmas do dia anterior. Só trocam mesmo quando jogam em casa ou fora de casa.

A exceção é com o caso de camisas especiais ou uniformes 3 ou 4. Aí, o clube pode levar e usar em um dia pré-programado, e dar uma “folga” para o uniforme do dia a dia.

Qual as diferenças das bolas de curva: 12-6 curve, sweeping curve e knuckle curve?
Lucas Tamioso, Diadema-SP

O ponto de partida é a pegada do arremessador. Cada um desses arremessos tem uma forma diferente de se pegar e soltar as bolas. A knuckle curve, por exemplo, tem esse nome porque a unha do indicador fica cravada na bola, destacando as juntas do dedo (“knuckle”, em inglês).

Clayton Kershaw, um dos mestres da bola de curva 12-6
Clayton Kershaw, um dos mestres da bola de curva 12-6 Getty

Mas, no final de contas, a diferença mais efetiva é na trajetória de cada arremesso. A bola de curva 12-6 começa subindo e despenca na vertical, como se apontasse para as 12h no relógio de ponteiro e despencasse para as 6h. A knuckle curve sobe um pouco no começo e cai (de maneira acentuada, mas não tanto como a 12-6) apenas no final da trajetória, quando está quase chegando no rebatedor. A sweeping curve é mais conhecida como slurve, que é uma bola que faz um movimento no meio do caminho entre a bola de curva (efeito vertical) e slider (efeito horizontal). Então, é uma bola de curva que cai meio em diagonal ou até mesmo de lado.

As regras do taco (ou bets) é mais semelhante ao beisebol ou ao críquete?
Ricardo S Franciscato, Limeira-SP

Ao críquete. O críquete foi introduzido no Brasil no final do século 19, na mesma época do futebol. A prática mais “oficial” ficava restrita a clubes da elite, mas a população criava peladas na rua, com regras simplificadas. O taco (ou bets, dependendo da região) acabou se consagrando: dois rebatedores ativos ao mesmo tempo, o arremesso baixo que pode quicar no chão, a postura do rebatedor, a existência de um alvo para os arremessos (a casinha, equivalente ao wicket do críquete) e as corridas sendo anotadas ao percorrer o espaço entre essas duas casas são todas características do críquete. Ou seja, se considerarmos que o taco/bets é um filho do críquete, podemos dizer que o beisebol é tio do taco/bets, já que o beisebol é meio como um irmão do críquete.

Inglaterra x Nova Zelândia na final da Copa do Mundo de críquete
Inglaterra x Nova Zelândia na final da Copa do Mundo de críquete Getty Images

Existe alguma punição que gere corrida?
Jones Barbieri, São José dos Campos-SP

Diretamente, não. O que acontece é que alguns atos, como o arremessador cometer um balk ou um defensor jogar a bola para fora do campo, tem como punição o avanço de base dos corredores. Se algum dos corredores estiver na terceira base, ele avançará para o home plate e anotar uma corrida.


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Dúvidas MLB 8: o que os árbitros olham nos arremessadores, quantos uniformes os times carregam, infração que gera corrida, os tipos de bola de curva e relação beisebol x taco/bets

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Semana MLB: A Copa do Mundo do beisebol vai voltar, e o Brasil está na briga por uma vaga

Ubiratan Leal

O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta uma nova edição

Março de 2020. Os times da Major League Baseball estavam no meio da pré-temporada no Arizona ou na Flórida, quando a liga anuncia a interrupção das atividades devido à pandemia de covid-19. A suspensão da MLB foi a notícia que mais repercutiu no beisebol naquele dia, mas não foram apenas as grandes ligas que se preparavam para jogar. No Arizona, 12 seleções se preparavam para disputar as eliminatórias do World Baseball Classic, a Copa do Mundo do beisebol. A quarentena foi determinada dias antes da abertura do torneio, e só agora ele vai voltar.

Nesta quinta, a MLB anunciou o retorno do WBC. A quinta edição do torneio, prevista inicialmente para 2021, será realizada em 2023. As eliminatórias, que aconteceriam em 2020, serão disputadas em setembro e outubro deste ano. E com o Brasil na disputa.

Seleção brasileira comemora classificação para o World Baseball Classic de 2013
Seleção brasileira comemora classificação para o World Baseball Classic de 2013 EFE

As 12 seleções foram divididas em dois grupos. A seleção brasileira ficou no B, ao lado de Panamá, Nicarágua, Argentina, Paquistão e Nova Zelândia. Os jogos serão realizados de 30 de setembro a 5 de outubro na Cidade do Panamá. O Grupo A, com jogos em Regensburg (Alemanha), será disputado entre 16 e 21 de setembro e contará com Alemanha, Tchéquia, Espanha, França, Grã-Bretanha e África do Sul. Os dois primeiros de cada chave garantem vaga no torneio.

O novo formato não foi dos melhores para o Brasil. Em 2020, a seleção teria pela frente uma chave mais tranquila, com Nicarágua, Alemanha, França, Nova Zelândia e Filipinas. Com jogos em março no Arizona, foi possível reunir alguns dos melhores jogadores disponíveis, incluindo os que atuam no Japão e em ligas menores nos Estados Unidos para um torneio em campo neutro. Na época, os brasileiros eram vistos como os favoritos da chave.

Neste ano o cenário muda. Com partidas no final de setembro e primeira semana de outubro, é menor a chance de conseguir a liberação de todos os brasileiros de ligas menores e os que atuam no beisebol japonês. Além disso, os adversários serão mais fortes, sobretudo pela presença do Panamá (que ainda terá a vantagem de jogar em casa).

Ainda assim, é viável imaginar uma classificação brasileira. Em 2012, o Brasil conseguiu a vaga no WBC do ano seguinte justamente por superar os favoritos Panamá, Colômbia e Nicarágua na Cidade do Panamá. Nas eliminatórias deste ano, os panamenhos serão novamente os favoritos, com nicaraguenses e brasileiros disputando a segunda vaga (a Argentina corre por fora nessa briga). Aí, as chances do Brasil dependem demais do quanto de nomes com experiência internacional for possível atrair.

O World Baseball Classic foi criado pela MLB e pela IBAF (Federação Internacional de Beisebol, que se fundiu em 2013 com a entidade equivalente do softbol para criar a WBSC) em 2006 para reunir o máximo do talento do beisebol em um torneio de seleções. O maior campeão é o Japão, com dois títulos (2006 e 09), seguido por República Dominicana (2013) e Estados Unidos (2017). As quatro edições anteriores tiveram 16 seleções. Para 2023, a organização decidiu aumentar o torneio para 20 equipes.

República Dominicana celebra a conquista do World Baseball Classic de 2013
República Dominicana celebra a conquista do World Baseball Classic de 2013 Reuters

Já estão com vaga garantida Austrália, Canadá, China, Colômbia, Coreia do Sul, Cuba, Estados Unidos, Holanda, Itália, Israel, Japão, México, Porto Rico, República Dominicana, Taiwan e Venezuela. O torneio será disputado em março de 2023 em Tóquio, Taichung (Taiwan), Phoenix e Miami.

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre medidas pensadas para reduzir o tempo dos jogos, quais os critérios para definir vitórias e derrotas de um arremessador, estreantes que chegaram substituindo à altura uma grande estrela e jogo de bullpen. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

PERSONAGEM DA SEMANA

O All-Star Game está se aproximando, e com ele vem o Futures’ Game. A partida reúne as principais promessas das ligas menores e é disputada no domingo no mesmo estádio do Jogo das Estrelas (no caso deste ano, o Dodger Stadium). Um dos destaques será Darren Baker, jogador de campo interno da base do Washington Nationals. Darren é filho de Dusty Baker, técnico do Houston Astros, e ficou famoso no meio do beisebol quando ainda tinha três anos. Ele acompanhava o time do pai, o San Francisco Giants, como gandula durante a World Series de 2002. Após uma rebatida, ele invadiu o campo e quase foi atropelado por um jogador.

 

O NÚMERO DA SEMANA

28 ?. Número de entradas seguidas de Shohei Ohtani sem ceder corrida alguma. A última corrida anotada em cima do japonês foi pelo Boston Red Sox, na quinta entrada do confronto de 9 de junho. Considerando que a próxima abertura do arremessador / rebatedor designado dos Angels está programada para 13 de julho, ele ficará mais de um mês sem permitir que um adversário percorra as quatro bases.

VÍDEO DA SEMANA

No último sábado, o St. Louis Cardinals rebateu quatro home runs seguidos na primeira entrada da partida contra o Philadelphia Phillies. Foi a 11ª vez na história que um time consegue quatro HRs seguidos, mas nunca havia acontecido na primeira entrada. Os autores da façanha foram Nolan Arenado, Nolan Gorman, Juan Yepez e Dylan Carlson. E a vítima foi o arremessador Kyle Gibson.


O QUE VEM POR AÍ

New York Mets e Atlanta Braves disputam a que talvez seja a corrida mais legal por um título de divisão neste momento. Os nova-iorquinos abriram muita vantagem nos primeiros meses de temporada, mas os atuais campeões reagiram e entraram na briga. A série entre as equipes, programada para Atlanta entre segunda e quarta, é sensacional. E a abertura dela não poderia ser melhor, com o confronto no montinho entre Max Scherzer (2,26 de ERA na temporada) e Max Fried (1,75 de ERA desde o início de junho) no duelo do dia 11. 

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 8/jul
20h - New York Yankees x Boston Red Sox (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 9/jul
23h - Toronto Blue Jays x Seattle Mariners (Star+)

Domingo, 10/jul
20h - New York Yankees x Boston Red Sox (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 11/jul
20h - New York Mets x Atlanta Braves (ESPN 2 e Star+)

Terça, 12/jul
20h30 - Milwaukee Brewers x Minnesota Twins (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 13/jul
22h30 - Houston Astros x Los Angeles Angels (ESPN 2 e Star+)

Quinta, 14/jul
20h - Los Angeles Dodgers x St. Louis Cardinals (ESPN 2 e Star+)

Sexta, 15/jul
20h - Boston Red Sox x New York Yankees (ESPN 2 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 8/jul
21h30 - LMB: Pericos de Puebla x Tigres de Quintana Roo
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Algodoneros de Unión Laguna

Sábado, 9/jul
21h - LMB: Generales de Durango x Piratas de Campeche
23h30 - LMB: Acereros de Monclova x Toros de Tijuana

Domingo, 10/jul
19h - LMB: Sultanes de Monterrey x Guerreros de Oaxaca
21h - LMB: Acereros de Monclova x Toros de Tijuana

Segunda, 11/jul
21h - LMB: Sultanes de Monterrey x Guerreros de Oaxaca

Terça, 12/jul
21h30 - LMB: Olmecas de Tabasco x Sultanes de Monterrey
21h30 - LMB: Pericos de Puebla x Guerreros de Oaxaca

Quarta, 13/jul
21h30 - LMB: Tecolotes de los Dos Laredos x Saraperos de Saltillo
21h30 - LMB: Piratas de Campeche x Mariachis de Guadalajara

Quinta, 14/jul
21h - LMB: Pericos de Puebla x Guerreros de Oaxaca
21h30 - LMB: Algodoneros de Unión Laguna x Leones de Yucatpaán

Sexta, 15/jul
21h30 - LMB: Piratas de Campeche x Sultanes de Monterrey
21h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Generales de Durango

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: A Copa do Mundo do beisebol vai voltar, e o Brasil está na briga por uma vaga

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Dúvidas MLB 7: redução do tempo de jogo, critérios para vitórias de arremessadores, estreantes substituindo estrelas e jogo de bullpen

Ubiratan Leal

O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Há algo em estudo para baixar tempo de jogo? A juventude atual não aguenta jogos de qualquer esporte com mais de 2 horas.
EdsonK, @edsonkj64

Há várias medidas, e algumas delas já estão em vigor, como limitar o número de visitas para conversar com o arremessador no montinho, reduzir em 20 segundos o intervalo entre os turnos ofensivos, obrigar um arremessador a enfrentar três rebatedores no mínimo antes de ser substituído, começar as entradas extras já com corredor na segunda base e permitir ao catcher usar um aparelho eletrônico para passar sinais aos arremessadores. Mas há outras em estudo, utilizadas em regime experimental em ligas menores ou independentes:

- Relógio de arremesso, dando um limite de tempo para o arremessador e o rebatedor se aprontarem para o arremesso;
- Adotar radar para marcação de bolas e strikes;
- Limitar a quantidade de lançamentos do arremessador à primeira base para intimidar um potencial ladrão de base.

Das três ideias que estão em estudo, o relógio para arremessos é considerado importante para reduzir de modo efetivo o tempo de jogo. Entre as já implementadas, o corredor fantasma nas entradas extras teve um resultado efetivo para evitar maratonas. As demais medidas tiveram efeitos muito pequenos.

Como uma vitória ou derrota é anotada para um arremessador?
Carolina Amaro, @Carol_Amaro

Em termos simples, o último arremessador a fazer um arremesso quando o time vencedor assumiu a dianteira no marcador pela última vez fica com a vitória. E o arremessador que cedeu essa corrida fica com a derrota. Por exemplo, um jogo está 3 a 3 na parte alta da quinta entrada. Na parte de baixo, o time da casa anota duas corridas, faz 5 a 3 e nunca mais é alcançado no marcador. O arremessador que estava no montinho na parte alta da quinta é creditado com a vitória, e o arremessador que cedeu a quarta corrida fica com a derrota.

Se um arremessador sai do montinho com seu time vencendo, mas o time acaba tomando a virada ou cede  empate (mesmo que acabe vencendo depois), ele não é creditado com resultado algum. Da mesma forma, um arremessador que sai do jogo com seu time perdendo, mas sua equipe acaba reagindo e vira ou empata, ele não é creditado com a derrota.

Há uma exceção: se o arremessador titular não ficar cinco entradas completas no montinho, ele não pode ser creditado com a vitória. Mesmo que seu time esteja vencendo por 10 a 0 e falte apenas uma eliminação para completar a quinta entrada, ele não pode ser creditado com a vitória. Nesse caso, a vitória vai para o arremessador de bullpen que os anotadores julgarem que foi mais importante para manter a vantagem no placar (mas, normalmente, a vitória vai para o jogador que entrar no lugar do titular).

Madison Bumgarner, figura importante nos Giants campeão da MLB em 2010
Madison Bumgarner, figura importante nos Giants campeão da MLB em 2010 Getty Images

Já teve algum estreante substituindo uma estrela num time tão bem quanto o Jeremy Peña no Houston Astros?
Léo Balmant, @LeoBalmantt

Já tivemos várias temporadas espetaculares de estreantes que entravam no lugar de grandes estrelas. Especificamente como essa do Peña, entrando em uma vaga aberta por um ídolo que saiu ao final da temporada, temos o caso de Madison Bumgarner em 2010, ocupando a vaga na rotação que era de Randy Johnson (arremessador que está no Hall da Fama hoje). Bumgarner teve 7 vitórias e 6 derrotas, com 3,00 de ERA em 2010, além de um ERA de 0 em oito entradas arremessadas na World Series daquele ano. 

Mas há outros casos relativamente semelhantes:

- José Abreu (Chicago White Sox) substituindo Paul Konerko em 2014. Konerko é ídolo histórico dos White Sox e sabidamente já estava em final de carreira, mas ele ainda jogou algumas partidas em 2014;
- Albert Pujols (St. Louis Cardinals) substituindo Mark McGwire em 2001. Como no caso de Konerko, McGwire era um ídolo em fim de carreira e o estreante apareceu para tapar o buraco que a aposentadoria criaria, mas McGwire chegou a participar de alguns jogos no ano de estreia de Pujols.

O que é um jogo de bullpen?
Lucas Tavares, @lucastacunha

“Bullpen” é “curral” em inglês, uma área cercada utilizada para confinar animais em uma fazenda. Por ser uma área cercada, a área em que ficam os arremessadores reservas nos estádios de beisebol acabou ganhando o apelido de bullpen. Assim, falar que um time tem um bom bullpen significa dizer que tem um bom grupo de arremessadores reservas, relievers, para entrar ao longo do jogo. E “jogo de bullpen” significa que um time vai fazer um jogo inteiro sem um arremessador titular, utilizando um pouquinho cada um de seus relievers (arremessadores reservas) até o final da partida. É uma estratégia mais comum quando alguns de seus arremessadores titulares estão contundidos ou indisponíveis para o jogo, mas não pode ser adotada sempre por causar desgaste exagerado no relievers (o que pode ser um problema nos jogos seguintes).

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Dúvidas MLB 7: redução do tempo de jogo, critérios para vitórias de arremessadores, estreantes substituindo estrelas e jogo de bullpen

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Semana MLB: Freeman queria ficar nos Braves e os Braves queriam que Freeman ficasse. Como é que ele não ficou?

Ubiratan Leal

O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta uma nova edição

Freddie Freeman era o grande nome do Atlanta Braves na última década. O primeira base passou toda sua carreira profissional na franquia e todos esperavam que ele acabasse renovando seu contrato com o clube, ainda mais depois do título de 2021. No final das contas, os Braves acertaram com outro primeira base, Matt Olson, e Freeman foi para o Los Angeles Dodgers. Parecia que tudo tinha se assentado, até que os times se encontraram em Atlanta no último fim de semana.

Ao retornar a sua antiga casa e receber homenagens de sua antiga torcida, Freeman percebeu o quanto gostaria de ter renovado com o Atlanta. Ele chorou diversas vezes ao longo da série, seja nas homenagens pré-jogo, seja nas entrevistas.

Se ele queria tanto, por que não aceitou a proposta do Atlanta? Ou foram os Braves que não quiseram? Nem uma coisa, nem outra. E isso era o pior.

Os detalhes da negociação vieram a público após esse fim de semana muito, digamos, emotivo. Freeman havia orientado seu empresário, Casey Close, a renovar com os Braves. O jogador imaginava que o agente iria ao mercado ver quanto ofereciam por seu beisebol para, com as propostas na mão, ir ao Atlanta tentar o melhor acordo possível para a renovação. Mas Close não entendeu assim, e simplesmente foi atrás de quem pagasse mais.

O Atlanta achou que Freeman não fazia tanta questão de ficar e começou a buscar alternativas no mercado para a posição, até fechar com Olson (nascido na Geórgia e torcedor dos Braves de infância). Freeman acabou aceitando a proposta dos Dodgers, que até era financeiramente boa e o faria voltar a morar no Sul da Califórnia (onde nasceu), mas não era seu desejo.

Após a série com os Braves e praticamente irrigar o gramado do Truist Park com suas lágrimas, Freeman demitiu seu empresário.

Freddie Freeman durante partida do Los Angeles Dodgers na MLB
Freddie Freeman durante partida do Los Angeles Dodgers na MLB Todd Kirkland/Getty Images

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre o que é o “meio jogo” de diferença entre os times na classificação, em quais países o beisebol é o esporte mais popular, a diferença entre percentual em base e slugging e por que os jogadores lançam a bola entre si após uma jogada. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

PERSONAGEM DA SEMANA

Tanner Houck é um dos melhores jogadores do bullpen do Boston Red Sox. Ele tem repertório para ser abridor, mas assumiu o papel de fechador da equipe ao longo desta temporada. Nesta semana, os Red Sox visitaram o Toronto Blue Jays e perderam dois de três jogos, um deles sofrendo uma virada na nona entrada. E Houck não estava disponível para a partida. Motivo: não quis tomar a vacina contra COVID-19.

A MLB não obrigou seus jogadores a se vacinarem, mas o governo canadense exige a vacinação de quem entrar em seu território. Isso vale para atletas que forem enfrentar equipes do Canadá, o que se torna um problema para Red Sox, New York Yankees, Baltimore Orioles e Tampa Bay Rays. As equipes da divisão leste da Liga Americana terão de fazer nove ou dez partidas no Canadá, em três séries diferentes, e entrarão em campo desfalcadas de jogadores não-vacinados.

Os Yankees se precaveram disso convencendo todos os seus jogadores a tomarem a vacina. Os Red Sox não tiveram o mesmo sucesso, e Houck, Jarren Durán (outro reliever) e Chris Sale (melhor arremessador do elenco, mas está lesionado e não poderia viajar ao Canadá de qualquer maneira) ainda não tomaram. O clube tem respeitado a decisão individual, mas cresce a preocupação dos impactos desses desfalques em partidas importantes contra os Blue Jays. Por enquanto, foi apenas uma derrota de temporada regular. Mas, neste momento, os dois times estariam alinhados para se enfrentar nos playoffs.

O NÚMERO DA SEMANA

474 ?. Número de entradas arremessadas por Mark Appel nas ligas menores até conseguir estrear na Major League Baseball. Appel foi a primeira escolha do draft em 2013. O Houston Astros confiava tanto no braço do arremessador vindo da Universidade de Stanford que deixaram para trás nomes como Kris Bryant, Devin Williams, Aaron Judge, Sean Manaea e Ryne Stanek (curiosamente, hoje um arremessador dos Astros).

Appel teve dificuldade para se adaptar ao jogo profissional e teve problemas de lesão. Foi negociado com o Philadelphia Phillies em 2016, mas abandonou a carreira em 2018. Decidiu voltar em 2021, fez uma temporada no nível double-A até ser promovido para o Lehigh Valley Iron Pigs, time triple-A dos Phillies. Fazia uma ótima temporada, com 1,61 de ERA até ser promovido às grandes ligas, nove anos após ser o grande nome do draft. Estreou no último dia 29, arremessando uma entrada contra os Braves.


VÍDEO DA SEMANA

Los Angeles Angels e Seattle Mariners já vinham se estranhando há um tempo. Em 17 de junho, Justin Upton recebeu uma bolada na cabeça (claramente sem querer) em uma partida de seus Mariners contra os angelenos. No dia 25, o Seattle retaliou, arremessando uma bola alta perto da cabeça de Mike Trout. Não houve bolada, mas foi perigoso e os Angels reclamaram. No dia seguinte, o Los Angeles deu o troco, com uma bolada em Jesse Winker. O defensor externo dos Mariners reclamou em direção ao banco dos Angels, até que a troca de insultos se transformou em briga generalizada. A MLB distribuiu suspensão para 12 dos envolvidos, do técnico dos Angels, Phil Nevin (10 jogos), e Winker (7) até o intérprete dos Angels, Manny del Campo (2).

O QUE VEM POR AÍ

A briga pelo título da Divisão Central da Liga Americana não tem chamado muito a atenção do público, mas merecia. O Chicago White Sox é o melhor time do grupo no papel, mas tem sido ofuscado peloMinnesota Twins, que investiu para entrar nessa disputa, e o surpreendente Cleveland Guardians, equipe com elenco mais jovem da MLB. Na próxima semana, Twins e White Sox se encontram em Chicago para uma série bastante interessante de segunda a quarta. É uma grande oportunidade de os Meias Brancas ganharem terreno em uma corrida que, por enquanto, eles têm visto um pouco à distância.  Pela ESPN no Star+ você acompanha ao vivo a partida da terça (5).

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 1º/jul
20h - New York Yankees x Cleveland Guardians (ESPN 2 e Star+)

Sábado, 2/jul
17h - Los Angeles Angels x Houston Astros (Star+)

Domingo, 3/ju
20h - St. Louis Cardinals x Philadelphia Phillies (ESPN 3 e Star+)

Segunda, 4/jul
20h - St. Louis Cardinals x Atlanta Braves (ESPN 2 e Star+)

Terça, 5/jul
21h - Minnesota Twins x Chicago White Sox (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 6/jul
20h - St. Louis Cardinals x Atlanta Braves (ESPN 2 e Star+)
23h - Colorado Rockies x Los Angeles Dodgers (ESPN 2 e Star+)

Quinta, 7/jul
20h - New York Yankees x Boston Red Sox (ESPN 2 e Star+)

Sexta, 8/jul
20h - New York Yankees x Boston Red Sox (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 1º/jul
21h - LMB: Tigres de Quintana Roo x Diablos Rojos de México
21h30 - LMB: Leones de Yucatán x Generales de Durango

Sábado, 2/jul
18h - LMB: Tigres de Quintana Roo x Diablos Rojos de México
21h30 - LMB: Rieleros de Aguascalientes x Acereros de Monclova

Domingo, 3/ju
20h - LMB: Olmecas de Tabasco x Algodoneros de Unión Laguna

Segunda, 4/jul
21h - LMB: Sultanes de Monterrey x Tecolotes de los Dos Laredos

Terça, 5/jul
21h30 - LMB: Bravos de León x Tigres de Quintana Roo
21h30 - LMB: Leones de Yucatán x Rieleros de Aguascalientes

Quarta, 6/jul
21h30 - LMB: Generales de Durango x Olmecas de Tabasco
21h30 - LMB: Saraperos de Saltillo x Algodoneros de Unión Laguna

Quinta, 7/jul
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Acereros de Monclova
21h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Águila de Veracruz

Sexta, 8/jul
21h30 - LMB: Pericos de Puebla x Tigres de Quintana Roo
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Algodoneros de Unión Laguna

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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